ALEMS | Com Agência ALMS | 01/11/2017 11h46

Deputado questiona necessidade de reforma que afeta funcionários públicos

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O deputado Cabo Almi (PT) subiu à tribuna nesta quarta-feira (01) para questionar projeto de reforma da previdência entregue pelo Governo do Estado na tarde de ontem, que prevê a criação de previdência complementar e que, segundo Almi, vai afetar os servidores públicos.

“O servidor está pagando a conta pela falta de planejamento e governos corruptos. Esse projeto tem que ser debatido, pois não se conversa com o servidor. Um governo que concede 2,94% de reajuste e agora mexe na previdência, isso desanima o funcionário que é o bem público primordial. Uma vez direitos ceifados não terão mais volta e por isso estou aqui para questionar a necessidade desse projeto. Por que tanta pressa, se a nível nacional ainda nada foi definido?”, questionou Almi.

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) concordou. “Tem gente que faz concurso, passa e disso faz um planejamento de vida. Vai afetar muitas famílias, pois se formos analisar a previdência nada mais é que uma poupança que o servidor faz ao longo de mais de 30 anos para passar uma velhice tranquila. Por isso ele tem o direito de discutir sobre seu futuro”, ressaltou Amarildo Cruz.

Para o deputado Dr. Paulo Siufi (PMDB), a Assembleia Legislativa deverá intermediar os debates sobre o assunto. “Não vamos votar nada sem um debate consciente, para votar conscientemente. Tenho certeza que o Governo vai ouvir o que levaremos das discussões com os sindicatos e categorias, para não decidirmos nada de forma intempestiva”, afirmou.

O projeto deu entrada hoje durante Ordem do Dia e prevê que essa previdência complementar será um regime integrado ao sistema previdenciário nacional de caráter privado, autônomo, facultativo e contratual, com o objetivo de proporcionar um benefício adicional ao participante, buscando a manutenção do seu padrão de vida após a aposentadoria. De acordo com os números passados pelo Governo do Estado aos deputados, os ajustes previstos no projeto de reorganização do sistema previdenciário estadual preveem a redução do déficit mensal de R$ 83,7 milhões para R$ 48,6 milhões.

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