Para líderes, 2017 foi ano atípico e 2018 será de avanços para MS em todos os setores
Crise econômica, mudanças nas legislações previdenciárias e trabalhistas, manifestações de servidores públicos e ajuste fiscal. Para os líderes partidários, esse foi o cenário que marcou 2017 no Parlamento Estadual. Segundo o líder do bloco formado por PMDB, PDT e PEN, Eduardo Rocha (PMDB), "fazer o dever de casa" não foi fácil, mas extremamente necessário. "Nosso ano foi difícil, de ajustes, com aprovação de reformas e o teto dos gastos públicos aqui no Estado. Torcemos para que tudo o que foi votado beneficie os servidores e a população em geral", disse.
Rocha lembrou que os deputados que fazem parte do bloco tiveram liberdade durante as votações e a postura independente favoreceu a aprovação de projetos relevantes ao Estado. "Temos parlamentares de todos os segmentos da sociedade e as divergências são naturais. Cada um votou conforme a sua consciência e, embora tenhamos tido algumas votações mais disputadas, o balanço é positivo", explicou. Para ele, o contexto eleitoral de 2018, com disputas em âmbitos estadual e federal, não deve prejudicar os trabalhos legislativos.
O dinamismo da Casa de Leis foi lembrado pelo líder do bloco parlamentar que reúne PSDB, PR, DEM, PSC e SD, Beto Pereira (PSDB), que também é vice-líder do Governo Estadual. “Em 2017, mais do que nunca, a Assembleia Legislativa cumpriu seu objetivo de ser um Parlamento democrático e aberto a todo tipo de debate de interesse da sociedade de Mato Grosso do Sul. Foi palco de intensas discussões entre parlamentares e diversos segmentos", enfatizou.
Beto Pereira afirmou que os deputados apresentaram projetos que beneficiarão diretamente a população. "Muitas vezes, foi preciso coragem para defender ideias polêmicas, mas que certamente terão resultados positivos para todos que vivem em nosso Estado. Esse é o papel da Assembleia e, em 2018, vamos ampliar os debates e fazer da Casa de Leis um agente condutor do desenvolvimento e da justiça social", complementou.
Para João Grandão, líder do Partido dos Trabalhadores (PT), a coesão dos quatro membros da bancada ao longo do ano correspondeu à expectativa depositada neles pelos sul-mato-grossenses. "Votamos unidos sempre, mas vale lembrar que nosso ano foi extremamente atípico, de preocupação com o desequilíbrio econômico considerável e um Governo Federal que está promovendo o verdadeiro desmantelo da agricultura familiar, da assistência social, entre outros absurdos", analisou. O deputado qualificou 2017 como "ano de tribulação". "Esperamos que em 2018 essa situação possa melhorar em todos os níveis", finalizou.
Líder do Governo do Estado na Casa de Leis, Professor Rinaldo (PSDB) lembrou que Mato Grosso do Sul sofreu reflexos da crise econômica nacional e precisou se reinventar. "O ano foi atípico não somente no nosso Estado, mas em todo o país. Aprovamos a reorganização da Previdência, que ainda é discutida em âmbito nacional, para o bem e a segurança do servidor estadual". Ele enfatizou que o texto que passou pela Casa de Leis altera a contribuição para 25% do funcionalismo. "Quase 40 mil servidores não foram impactados pela a mudança e, além disso, apresentamos uma emenda, que foi aprovada, determinando a criação de um fundo, com a adesão dos Poderes, que permitirá o equilíbrio das contas previdenciárias do Estado em até 60 meses", explicou.
Para Professor Rinaldo (PSDB), outra importante conquista foi a convalidação dos incentivos fiscais, que ampliou benefícios a empresas que investem em Mato Grosso do Sul. "Com a aprovação da proposta do Governo, asseguramos às empresas mais cinco anos de incentivos e, ao Estado, geração de emprego e renda. Apesar de todas as dificuldades, o Governo do Estado continuou pagando em dia, cumprindo com os seus servidores, fornecedores e fazendo investimentos, mesmo em meio à crise", afirmou. Para 2018, a expectativa é positiva: "Espero que agora, com sinais da recuperação econômica, possamos viver um 2018 com mais tranquilidade, segurança e, acima de tudo, buscando a paz e a conciliação de todos os Poderes, para que possamos construir um Estado mais humano, solidário e tolerante", concluiu.
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