Brasilândia | Assessoria de Comunicação | 14/03/2020 08h35

Coleta de recicláveis chega a 6% em Brasilândia e supera média nacional

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A Suzano divulgou recentemente que a Assobraa (Associação Brasilandense de Agentes Ambientais) coletou 282 mil toneladas de resíduos destinados à reciclagem em 2019. Com isso, a coleta seletiva em Brasilândia atingiu a marca de 6%, mesmo porcentual de capitais como Florianópolis (SC) e Palmas (TO) – destaques na destinação correta de resíduos – e o dobro que a média nacional, 3%.

Os dados são do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) e apontam para um índice quase seis vezes maior que o estadual. Em Mato Grosso do Sul, somente 1,32% de todo os resíduos sólidos deixam de ir para lixões e aterros para serem reciclados.

A entidade conta com o apoio da Suzano que concedeu assessoria e equipamentos como esteira e prensadora hidráulica para os agentes ambientais, enquanto a Prefeitura de Brasilândia oferece o galpão, água, energia, apoio técnico e caminhão de coleta (apoio logístico).

A associação conta com 14 catadores e, no ano passado, conseguiu a captação de R$ 30 mil junto a Ancat (Associação Nacional de Catadores) para a aquisição de um caminhão de pequeno porte. O investimento no veículo possibilitou a expansão da coleta seletiva para a zona rural do município.

Com isso, a cobertura do serviço chegou a 100% em Brasilândia, quase o dobro da média estadual. O município tem uma população estimada em 11.826 habitantes. Em Mato Grosso do Sul, onde a estimativa populacional é de 2.653 milhões de habitantes, a cobertura de atendimento é de 54,88%.

Conscientização

Atualmente, a média mensal é de 23 mil toneladas de recicláveis coletados. A expectativa da associação para este ano é chegar a 30 mil toneladas/mês de resíduos recicláveis coletados. Mas, para isso, é preciso o empenho também da população. “Em 2014, a nossa média era de oito toneladas/mês. Passamos para a média de mais de 20 mil toneladas/mês no ano passado e agora queremos ultrapassar as 30 mil toneladas/mês. O nosso principal desafio é aumentar a participação dos moradores, fazer com que eles participem. É um trabalho bastante difícil e que, por isso, deve ser contínuo. Muita gente não sabe o que é reciclável. Tivemos grandes avanços. Mas ainda temos muito chão pela frente”, disse o presidente da associação Ivan Sebastião Santos.

A Assobraa mantém ações de educação ambiental para sensibilizar a população sobre a reciclagem e o meio ambiente. No ano passado, foram promovidas visitas ao centro de triagem e palestras para alunos das redes Municipal e Estadual de Ensino. Estima-se que 30% de todo material descartado em lixões e aterros do Brasil poderiam ser reciclados.

*Com informações da Assessoria de Imprensa/Suzano

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