Mocinhos são mais violentos do que vilões nos filmes de super-herói
Ninguém pode negar que personagens com índole e atitudes questionáveis rendem ótimos protagonistas – Don Corleone, Tony Soprano, Walter White. Até mesmo em filmes de super-heróis, que possuem protagonistas com o dever de proteger a população, os chamados anti-heróis têm dado cada vez mais as caras: atualmente temos Venon, Deadpool e um futuro filme solo do Coringa.
A verdade, porém, é que o universo da ficção é menos maniqueísta do que parece: os heróis tendem a ser mais “malvados” que os vilões – pelo menos levando em conta a violência que aparece em tela.
É exatamente isso que afirma um estudo apresentado na última conferência nacional da Academia Americana de Pediatria (AAP): os “mocinhos” participam de mais cenas de violência do que os vilões. E isso pode transmitir uma mensagem fortemente negativa para quem está assistindo.
Para chegar nessas conclusões, pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, analisaram 10 filmes de super-heróis lançados entre 2015 e 2016 – quando obras como Esquadrão Suicida, Vingadores: Era de Ultron e Batman v Superman lideraram as bilheterias mundiais.
Usando uma ferramenta padronizada para compilar e categorizar os tipos de violência realizados pelos personagens, os pesquisadores descobriram que, por hora de filme, uma média de 23 atos de violência estão associados aos protagonistas, em comparação com 18 dos antagonistas.
O estudo mostrou que é mais provável os heróis serem vistos lutando (1.021 no total contra 599 dos vilões), usando uma arma letal (659 contra 604), destruindo propriedades (199 contra 191) e cometendo assassinato (168 contra 93) do que seus oponentes. Os vilões só “ganham” dos mocinhos quando se trata de intimidação e tortura — 237 versus 144 para heróis.
“Crianças e adolescentes vêem os super-heróis como ‘boas pessoas’, e podem ser influenciados por seus comportamentos de risco e atos de violência”, disse Robert Olympia, principal autor do estudo, médico e professor do Departamento de Pediatria da Universidade Estadual da Pensilvânia. “As famílias devem ser educadas sobre a violência retratada neste gênero de filme e os perigos potenciais que podem ocorrer quando as crianças tentam imitar esses heróis”.
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