Desenvolvimento | Com Portal do MS | 02/11/2017 07h30

Mais quatro empresas consolidam investimentos no Bolsão

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Mais quatro grandes empresas estão aptas a iniciar ou ampliar a produção nos municípios da Costa Leste de Mato Grosso do Sul, consolidando importantes projetos previstos no Painel de Investimentos do Governo do Estado que prevê a injeção de R$ 36 bilhões pela iniciativa privada até 2018.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, tem dado especial atenção às ações de apoio ao desenvolvimento econômico e pediu agilidade nos processos. Na manhã desta quarta-feira (1), Verruck recebeu em seu gabinete o gerente de Operações da Cargill, Luís Jorst, e entregou-lhe a Licença de Operação da empresa.

“Para que fosse possível à Cargill iniciar as atividades industriais de expansão, nós assumimos o compromisso de agilizar o processo de emissão da Licença de Operação junto ao Imasul [Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul]. Um empreendimento como esse é fundamental para o Estado, pois agrega valor a nossa matéria-prima. Significa processar mais soja produzida em Mato Grosso do Sul dentro do próprio Estado”, comentou o secretário.

Com a expansão da fábrica de Três Lagoas, a unidade da Cargill tem capacidade para processar 1 milhão de toneladas/ano de soja para produzir óleo comestível, biodiesel e glicerina. ”Essa empresa já tem mais de 10 unidades de captação de grãos no Estado, portanto, está bastante consolidada, e a ampliação da fábrica permite a agregação de valor ao nosso produto, pois passa a produzir também o biodiesel. Esse fator responde a outro esforço do governo que é diversificar a matriz energética com foco na sustentabilidade. Hoje a gente consolida isso com a entrega da Licença de Operação, portanto, a empresa já está totalmente regularizada e pronta para a próxima safra”, concluiu.

Paranaíba

Outro importante empreendimento que se consolidou nos últimos dias – e também recebeu a Licença de Operação do Imasul – foi a unidade de Paranaíba do Grupo Marfrig Global Food. “Nós vínhamos trabalhando fortemente para conseguir reabilitar a planta de Paranaíba. Primeiro, para ser uma opção para venda de gado e segundo, pela questão da geração de emprego, tanto que vai gerar 600 empregos diretos e 80% deles são de pessoas que já trabalhavam na empresa antes da suspensão das atividades, o que mostra que, de fato, essas pessoas não tinham outra opção de trabalho”, observou Verruck.

O frigorífico tem capacidade para abater 600 cabeças/dia. O secretário lembrou que uma das preocupações com a renovação da licença foi avaliar todas as questões ambientais de forma a ser possível expedir a licença para quatro anos. “O próximo passo que estamos trabalhando em Paranaíba é o credenciamento da planta para abater novilho precoce, dentro do programa Precoce MS, e esperamos que no prazo de 15 dias esteja concluído o processo. Temos uma significativa oferta de animais precoces também na Costa Leste que podem ser beneficiados pelo programa”, completou.

Três Lagoas e Brasilândia

Instalada já há alguns anos em Três Lagoas, a fábrica de embalagens plásticas Bemis Latin America lançou um projeto audacioso de ampliação e uma das questões fundamentais era a disponibilidade de energia. Foi necessário um trabalho junto à Prefeitura para desapropriação de uma parte do núcleo industrial, o Imasul procedeu ao licenciamento ambiental, o que possibilitou a instalação de um linhão até fábrica. Sem essa energia não seria possível a ampliação da Bemis.

O quarto empreendimento que teve o licenciamento ambiental emitido recentemente é a fazenda Córrego Azul, do suinocultor Helder Hofig, de Brasilândia. Ele está ampliando as atividades com a instalação de mais 4850 matrizes. Essa empresa recentemente recebeu licença de instalação de uma pequena central termoelétrica para geração de energia por meio de biogás. “Essa empresa está dentro da sustentabilidade, nós acreditamos que está na linha do que a gente prevê. Eles vão recolher todos os resíduos, colocar no biodigestor e produzir o biogás que vai gerar energia para tocar toda a suinocultura. Nós esperamos que até fevereiro o sistema já esteja em operação”, concluiu o secretário.

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