Desenvolvimento Econômico | Com Portal do MS | 28/12/2017 10h04

Setor rural desponta como grande captador de recursos do FCO

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Mato Grosso do Sul contratou R$ 2 bilhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) em 2017. O valor é recorde histórico para o Estado e resultado de um conjunto de ações realizadas pelo Governo de MS em conjunto com entidades parceiras.

 

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, destaca que os números são reflexos das ações do Governo que trabalhou durante todo o ano para divulgar a linha de crédito e atrair interessados.

 

“Iniciamos 2017 com R$ 2,3 bilhões em recursos do FCO e um período de recessão, a perspectiva era outra. Graças às ações de informação e desburocratização junto com os bancos, Sudeco e Condel, conseguimos atingir um nível histórico em um cenário econômico desfavorável”, afirma.

 

Durante o ano foram realizadas 27 Caravanas FCO pelos municípios, além de 13 eventos específicos de energia fotovoltaica e outros oito de irrigação e armazenagem. O resultado é R$ 1,4 bilhão contratados pelo setor rural e R$ 600 milhões pelo empresarial.

 

 

O superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes, destacou o trabalho da Semagro em 2017, que atuou para tornar o processo de contratação de recursos mais rápido e eficiente. “Mato Grosso do Sul foi muito bem e vejo que valeu a pena todo o esforço conjunto desenvolvido durante o ano e espero que para o próximo ano tenhamos a oportunidade de comemorar um saldo ainda maior, para o desenvolvimento do Centro-Oeste, que já se destaca na economia nacional”, afirma.

 

Desafio para 2018 continua com o mesmo montante, R$ 2,3 bilhões, de recursos disponíveis para o Mato Grosso do Sul. Para Jaime Verruck o valor aprovado para 2018 garante a continuidade dos investimentos em Mato Grosso do Sul.

 

Áreas

 

O setor rural despontou como o grande captador de recursos do FCO em 2017, com destaque para investimentos feitos em armazenagem, correção e conservação de solo, aquisição de máquinas e equipamentos, além de reforma de pastagens e construção de aviários. São mais de 3,2 mil operações ao longo do ano.

 

“Vemos claramente que os recursos do FCO têm um papel relevante para suprir o déficit de armazenagem de grãos que há no Estado, com várias contratações nessa área. Além disso, vemos o crescimento da avicultura, com recursos investidos em aviários dark house, o mais moderno”, afirma o secretário.

 

Já no segmento empresarial o destaque é para a aquisição de capital de giro, que injetou mais de R$ 150 milhões só no comércio em 2017. Mas também houve investimentos relevantes na ampliação de empresas, construção de sede própria, aquisição de máquinas e móveis e reforma e ampliação.

 

Mudanças

 

Neste ano houve a flexibilização para financiamento de projetos de até R$ 1 milhão, com o banco tendo autonomia para avaliar diretamente pedidos até esse valor. Aumento de 30% para 70% do limite de contratação de custeio e capital de giro e abertura para pagamento de folha e outras despesas mensais da empresa.

 

Possibilidade de aquisição de até duas mil cabeças de matrizes bovinas por beneficiário, além de R$ 2 milhões para compra de bovinos, machos e fêmeas. Nessa categoria os valores disponíveis para tomada de crédito dobraram ao longo do ano.

 

As ações da Semagro junto ao Condel e à Sudeco também ampliaram para todos os portes de empresa a possibilidade de financiar caminhões e furgões, inclusive frigoríficos, isotérmicos e graneleiros. Também foi equiparado o prazo de custeio associado ao projeto de investimento, além do apoio a projetos que utilizem fontes alternativas de energia.

 

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