Direitos Humanos | Com Camila Carvalho | 19/09/2016 13h33

Ato Contra Homofobia reuniu cerca de 300 pessoas em Três Lagoas

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(Bruna Taiski)

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No último sábado (17), o servidor público e estudante, popularmente conhecido como Davi Masther, foi brutalmente agredido após sair de uma festa universitária em Três Lagoas.

Segundo ele e os amigos, a violência foi um ato homofobico e racista, por ele ser negro e gay.
Davi recebeu muito apoio nas redes sociais e de amigos. Inclusive, foi organizado as pressas um “Ato Contra a Homofobia”, por alguns amigos e simpatizantes das causas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) da cidade.

O EVENTO

O evento foi realizado na Lagoa Maior, Davi também estava lá. “Acho bacana o que está acontecendo hoje, o apoio que estão me dando. Mas penso que isso deveria ocorrer frequentemente. A gente luta por isso diariamente, e temos que esperar acontecer algo para ter um tipo de ato desse”, disse Davi.

Cerca de 300 pessoas participaram do ato, tendo em mãos cartazes com mensagens de amor e reflexão. Antes da caminhada a professora Luciana Mendes discursou: “Está na hora de começarmos a exigir das autoridades, não adianta nós caminharmos e nos reunirmos entre os nossos. Vamos criar uma comissão, levar para a câmara, participar das sessões e exigir que haja punição para estas pessoas. Naquela região tem câmara, tem pessoas que viram, uma hora dessas os agressores já estão nos vendo”.

Após a caminhada o grupo distribuiu panfletos improvisados, relatando o que aconteceu, para que as pessoas entendessem o que estava acontecendo.

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