Lúcia Manoela Jasques é professora de dança e fala sobre a prática desta arte em Aparecida do Taboado.

"/>
Entrevistas | Bolsão MS | 24/11/2011 17h15

Manoela Jasques

Compartilhe:

Manoela Jasques

Lúcia Manoela Jasques tem 30 anos e nasceu na cidade de Fernandópolis – SP. Ela desenvolve a prática da dança em Aparecida do Taboado desde 2004. Para Manoela, o município está crescendo  junto a prática e a formação de público da Dança.

 BMS  - Qual a sua relação com Aparecida do Taboado?  

M.J - Eu vim para esta cidade quando tinha 2 anos; e cresci sendo sempre acolhida pelo povo daqui. Sou apaixonada pela cultura da cidade e do Estado.

 BMS - Quando você se interessou pela dança e como foi esse processo?

 M.J - Fiz a minha primeira apresentação de dança quando tinha 8 anos. Sempre me interessei pela arte; meu primeiro curso foi de ballet no antigo clube ADA. Vinha uma professora da Ilha Solteira (SP) para nos dar aula, mas não durou muito tempo; sempre foi difícil, pois as pessoas que vinham não se estabeleciam.

 No entanto, continuei sempre buscando a dança no período escolar em apresentações. No período do fundamental, residiu na cidade uma professora de dança, que também era minha professora de Educação Física, e abriu um local onde começou a lecionar Ballet, então comecei a seguir os passos dela. Hoje é uma grande amiga.

Na faculdade, escolhi o curso de Educação Física por que tenho grande paixão pela profissão e por dar grande suporte à dança. Depois disso, sempre fiz cursos de dança ou relacionados a ela; fiz especialização em dança na UCDB, em Campo Grande, e continuo fazendo aula de clássico e cursos.

BMS - Quais atividades que você desenvolve no Município?  

 M.J Trabalho com Dança no município desde 2004. Atualmente, ministro aulas de dança no instituto Dom Afonso Maria Fusco, na APAE e na ENA ACADEMIA Sport Center. E os trabalhos relacionados com a Educação Física. O projeto no Instituto Dom Afonso está incluído o circo, outra atividade que tenho adoração.

 BMS -  Como surgiram os convites nos projetos em que atua?

 M.J - Basicamente um foi seguindo o outro, fiz um trabalho em um deles e fui chamada ao longo do tempo pelos outros lugares que dou aulas e pelas apresentações culturais do eventos que acontece na cidade.

 BMS - Qual a avaliação que você faz da dança em Aparecida do Taboado e no Estado?

 M.J - Em Aparecida, estamos engatinhando para formação tanto de artistas quanto de público. O Estado tem grupos fortes estruturados em todos os estilos, só que se concentram na Capital. A dança é uma arte que causa reações adversas no público que não é para ser entendida, mas ser sentida.  Mas estamos crescendo eu me sinto parte desse crescimento.

 BMS - Você nota um interesse da população aparecidense pela dança?

 M.J - Existem interesses, mas mínimo, embora seja um povo festeiro, a arte da dança em Aparecida se concentra no sertanejo, mas noto o crescimento pelo meu próprio trabalho. Já faz três anos que tenho as turmas de ballet. No instituto, há quatro anos; essas crianças já são formadoras de opiniões e serão a diferença no futuro em Aparecida.

 BMS - Há incentivos? E o que precisa melhorar com relação e esses incentivos em Aparecida do Taboado?

 M.J -Sempre há incentivos, o problema e que temos que ser persistentes; precisamos divulgar mais os trabalhos prontos.

 BMS - Quais soluções você aponta para a dança ser valorizada e praticada com mais intensidade no município?

 M.J - Fazer a manutenção dos grupos já existentes; trabalhar grupos populares; mais espetáculos para que a população conheça e sinta vontade de conhece e experimentar o diferente, a dança e a arte

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS