Alibaba vende US$ 30 bilhões em produtos na "Black Friday da China"

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Geral | Canaltech com CNBC; Forbes | 12/11/2018 13h00

Alibaba vende US$ 30 bilhões em produtos na "Black Friday da China"

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Jack Ma pode não mais ser o presidente da Alibaba, mas a gigante do e-commerce global não o deixa menos orgulhoso. O homem mais rico da China — e um dos mais ricos do mundo — esteve presente no evento de lançamento do “Singles Day”, o dia em que a empresa dedica liquidações e ofertas especiais a clientes "solteirões". Ocorrido no dia 11 de novembro, o dia mais importante da empresa rendeu US$ 30,8 bilhões, segundo relatório divulgado por ela própria.

O número, que é muito maior que o valor obtido durante o Amazon Prime Day (aproximadamente US$ 4 bilhões) e as expectativas de renda da Black Friday (que acontece no próximo dia 23 e espera valores de US$ 14,05 bilhões), cabe questionamentos, porém: isso porque a Alibaba baseou seus números segundo um índice de valor total por mercadoria (“gross merchandise value”, ou simplesmente “GMV”). Há dois problemas aí: o primeiro é o de que não há uma métrica específica para mensurar a rentabilidade de vendas por mercadoria; o segundo é que, dentro desse indicador, é possível incluir pedidos que ainda não foram entregues.

De qualquer forma, o chamado Dia dos Solteiros rendeu mais alguns bilhões na conta da Alibaba, que, como em todo evento, deu início ao festival de liquidações com direito a presenças VIPs, como a popstar Mariah Carey e a supermodelo Miranda Kerr. O próprio Jack Ma esteve presente, mas não deu discurso desta vez.

O relato de sucesso do Singles Day vem em meio a notícias preocupantes sobre o mercado chinês: segundo a Forbes, a economia do país vem apresentando desaceleração em diversos segmentos — e a guerra comercial pelo varejo com os Estados Unidos não vem ajudando muito, haja vista os recentes posicionamentos do presidente Donald Trump na taxação de produtos importados da China. Há também a preocupação de que o governo chinês implemente uma política ainda mais intervencionista na indústria e, embora isso tenha funcionado nos últimos 30 anos, especialistas dizem que o "pico" econômico do país já passou e uma modernização financeira se faz necessária.

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