Geral | Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul - Ellen Albuquerque | 15/09/2020 09h03

Heveicultura diversifica produção e gera benefícios socioambientais

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O cultivo de seringueiras está em expansão em Mato Grosso do Sul, sendo uma alternativa de produção e renda no campo. Ocupando hoje uma área de aproximadamente 22,6 mil hectares, a heveicultura está presente em 29 municípios do estado, gerando benefícios socioambientais.

Entre os municípios que mais se destacam no plantio de seringueiras, Cassilândia está no topo do ranking, com mais de 7 mil hectares e cerca de 3 milhões de plantas. Na sequência está Aparecida do Taboado, com 3,5 mil hectares e 1,7 milhão de pés; e depois aparecem Paranaíba e Inocência, com quase 2 mil hectares de área plantada e aproximadamente 1 milhão de seringueiras. A espécie é uma árvore nativa da região norte do Brasil e se adapta muito bem aos solos sul-mato-grossenses, sendo cultivada na região centro-norte, em municípios onde não ocorrem geadas.

“O clima propício, a qualidade das terras, com solos agricultáveis e relevos suaves, com valor por hectare abaixo de outros estados, além da proximidade com São Paulo, atraíram muitos investidores, principalmente paulistas, o que justifica o avanço da atividade na última década”, explica o consultor técnico do Sistema Famasul, Clóvis Tolentino.

Ele acrescenta que a o cultivo de seringueiras no estado é a escolha de alguns produtores que buscam a diversificação da produção e da renda. O alto impacto socioambiental da heveicultura é uma das principais características desta atividade.

“Na questão ambiental, a seringueira, assim como as demais árvores, promove a fixação de carbono, funcionando como um armazenador de CO2. A extração do látex tem forte apelo social já que se trata de uma atividade não mecanizada, demandando mão de obra, podendo ser inclusive a familiar. Para se ter uma ideia, uma pessoa pode ficar responsável pela sangria de até sete hectares”, afirma.

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