Paranaíba | Com Prefeitura de Paranaíba | 09/05/2019 10h00

Controle de Vetores discute leishmaniose com idosos

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A Equipe de Educação em Saúde do Controle de Vetores promoveu, nessa terça-feira, 07, no Clube da Terceira Idade, uma conversa com idosos sobre o tema “Leishmaniose”.

O evento realizado em conjunto com a Instituição Legião da Boa Vontade (LBV) e o Clube da Terceira Idade, teve o objetivo de chamar a atenção da população idosa para os perigos da doença, além de mostrar as formas de prevenção.

Dia 8 de abril foi divulgado um boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostrando que, em 2019, o estado de Mato Grosso do Sul registrou 16 casos de leishmaniose visceral, metade deles em Campo Grande e um óbito em Três Lagoas.

Pensando nisso, no mês de abril, agentes de endemias do município intensificaram os estudos e divulgação sobre a doença. O ciclo teve início com palestras e foi encerrado com uma blitz educativa na Praça da República.

A Leishmaniose é uma doença ainda sem cura e transmitida pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, popularmente chamados de “mosquito palha” ou “cangalhinha”. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas.

O mosquito se contamina com o sangue de pessoas e de animais doentes, principalmente cães, e transmite o parasita à pessoas e animais sadios. Existem dois tipos de leishmaniose, a visceral e a tegumentar.

Entre os principais sintomas da leishmaniose visceral, considerada mais grave, estão alteração do estado geral, febre, palidez, fraqueza e aumento das vísceras – principalmente do baço, do fígado e da medula óssea. Nos cães também pode haver descamação de pele e crescimento progressivo das unhas.

Para combater os focos do mosquito, é fundamental manter terrenos limpos de resíduos orgânicos, como folhas, frutas e lixo comum – diferentemente do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikuyngunia, o mosquito-palha não precisa de água parada para se reproduzir.

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