Paranaíba | Com Prefeitura de Paranaíba | 28/05/2019 11h00

NASF-AB realiza panfletagem contra o tabagismo em Paranaíba

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O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica ( NASF-AB) juntamente com as Unidades Básicas de Saúde estarão realizando na manhã de terça-feira (28) uma panfletagem sobre os perigos do tabagismo no entorno da Praça da República.

Além do ato foram realizadas palestras que abordaram o assunto nas salas de espera das unidades de saúde. Na segunda-feira (20) na unidade Santa Lúcia, já na terça-feira (21) a unidade De Lourdes recebeu os profissionais , na sequencia a unidade Anna Lygia contou o com trabalho, na quinta-feira (23) na unidade Santo Antônio, encerrando com a unidade Daniel n sexta-feira (24).

De acordo com a Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (BRASIL, 2008), o tabagismo integra o grupo de transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de substância psicoativa e, também, é considerado a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

A epidemia global do tabaco mata mais de sete milhões de pessoas por ano, das quais, cerca de 900 mil são não fumantes que morrem por respirar o fumo passivo. Quase 80% dos mais de um bilhão de fumantes em todo o mundo vivem em países de baixa e média renda, onde o peso das doenças relacionadas ao tabagismo é maior.

Segundo a OMS, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Desses, o tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo do útero, estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e infarto) e 25% por doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral). Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também é um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras doenças, tais como: tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

A nicotina presente no cigarro, ao ser inalada, produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool. A nicotina, ao atingir o cérebro (entre sete a 19 segundos), libera várias substâncias (neurotransmissores) que são responsáveis por estimular a sensação de prazer que o fumante tem ao fumar. Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de “tolerância à droga”. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças crônicas não transmissíveis, que podem levar à invalidez e à morte.

A dependência acontece pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco. Essa dependência obriga os fumantes a inalarem mais de 4.720 substâncias tóxicas — como monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína —, além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas.

Algumas dessas substâncias tóxicas também são conhecidas como potenciais irritativos, pois produzem irritação nos olhos, no nariz e na garganta, além de paralisia nos cílios dos brônquios. Desse modo, o tabagismo é causa de aproximadamente 50 doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas.

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