Má destinação de lixo traz gastos adicionais ao sistema de saúde
Um estudo realizado pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos, por meio de uma parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana, analisou a produção de resíduos sólidos no Brasil, entre 2010 e 2014.
Para falar sobre o assunto, o programa Revista Brasil entrevistou o diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza (Abrelpe), Carlos Silva Filho.
Ele explicou que o estudo internacional feito exclusivamente para a situação brasileira no Brasil trouxe os números e impactos que a destinação e a gestão inadequada de resíduos sólidos causam na saúde das pessoas e, consequentemente, os gastos adicionais ao sistema público de saúde.
“É realmente assustador. Percebemos que no Brasil são cerca de 75 milhões de pessoas, ou 1/3 da população, que sofrem com os males da gestão inadequada de resíduos sólidos.
Infecções intestinais e estomacais, problemas cardíacos, problemas de irritação das vias aéreas e problemas de pele que não têm uma causa direta explicável são as doenças decorrentes do não tratamento dos resíduos sólidos”, esclarece Carlos.
O diretor-presidente da Abrelpe ressaltou que o problema afeta um grande contingente de pessoas, não somente aquelas que trabalham nos serviços de coleta e tratamento de lixo. Para ele, essa é ima percepção equivocada que a população tem.
“A destinação inadequada de resíduos contamina o solo, as águas, a flora e a fauna, e traz impacto a um grande número de pessoas que consomem produtos contaminados, ou a água contaminada, gerando uma série de doenças ao ser humano e gerando custos para os tratamentos de saúde”.
Carlos Silva explicou, ainda, que a população que mora a um raio de 30 quilômetros das áreas degradadas pode diretamente apresentar os efeitos negativos.
Para ele, fechar definitivamente os famosos lixões presentes em todas as regiões do Brasil é uma das soluções. É a pior fonte de contaminação da população.
“Se continuarmos com os lixões, se permitimos por mais tempo o uso de lixões no país, nós contribuiremos para um elevado índice de mortalidade da população,” conclui.
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