Saúde | Com Prefeitura de Três Lagoas | 29/08/2019 14h04

Médicos são capacitados para diagnóstico de Hanseníase

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da coordenação do Programa Municipal de Hanseníase, promoveu encontro de capacitação dos médicos que trabalham nas unidades da Rede Primária de Saúde, também conhecidos como “Postos de Saúde” dos bairros.

A capacitação para diagnóstico precoce da Hanseníase foi no Plenarinho da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (29), e esteve a cargo da médica dermatologista, que atende na Rede Pública de Saúde de Três Lagoas, Maria Angélica Gorga.

“A capacitação dos médicos é de extrema importância para o diagnóstico e tratamento da Hanseníase, porque, quanto mais rápido o paciente é diagnosticado, mais eficientes serão os resultados”, observou a coordenadora do Programa Municipal de Hanseníase, enfermeira Sebastiana Garcia de Freitas Tosta.

“Além da eficiência no tratamento, quanto mais cedo o diagnóstico, menos serão também as sequelas nos pacientes”, completou Angelica Gorga. Em Três Lagoas, em todos os Postos de Saúde existem profissionais (enfermeiras e médicos) capacitados para o diagnóstico da Hanseníase, como avaliou a médica dermatologista.

A Hanseníase é uma doença com “várias particularidades, que, muitas vezes geram dúvidas. Não é uma simples doença de pele, mas uma doença também neurológica”, explicou Maria Angélica.

Conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória. A doença tem cura, quando diagnosticada a tempo e tratada adequadamente. Infelizmente, Três Lagoas continua sendo uma cidade endêmica da doença, pelos altos índices de incidência de novos casos por ano.
Segundo a coordenação do Programa Municipal de Hanseníase da SMS, Três Lagoas está na faixa de 12 novos casos por 100 mil habitantes. A população atual do município de Três Lagoas, segundo a mais recente estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é de 121.338 habitantes.

O Brasil ocupa a segunda posição do Mundo, entre os países que registram anualmente o maior número (30 mil) de casos novos de Hanseníase. Em razão disso, a doença permanece como um importante problema de saúde pública.

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