Três Lagoas confirma primeiro caso de Chikungunya de 2019
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Setor de Vigilância Epidemiológica da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, confirmou, nesta quarta-feira (06), o registro de um caso positivo de Chikungunya, entre os três casos notificados como suspeitos em 2019.
Trata-se de uma mulher de 49 anos de idade, moradora no Bairro Santa Terezinha. Este caso foi notificado como suspeito, em 06 de fevereiro, pela equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 Horas, e a confirmação por exames laboratoriais ocorreu em 1º de março.
Segundo informações divulgadas pelo Setor de Vigilância Epidemiológica da SMS de Três Lagoas, no ano passado, foram registrados seis casos positivos da doença que tem o Aedes aegypti também como vetor.
No acumulado de 2018, em Três Lagoas, houve seis casos positivos de Chikungunya, ocorridos no Jardim Violetas, Jardim das Acácias, Jardim Novo Ipanema, Vila Piloto, Residencial Montanini e no Bairro Interlagos.
Como acontece em todos os casos notificados suspeitos de Chikungunya, a equipe de Agentes de Endemias do Setor de Endemias e Controle de Vetores desloca-se para a localidade onde houve essa ocorrência, para as ações imediatas que se tornam necessárias.
“Além do bloqueio químico, a equipe de Agentes de Endemias intensifica, de casa em casa, as ações de busca ativa de localização e eliminação de criadouros e também de orientações às famílias para que mantenham limpos seus quintais e o interior de suas residências”, informou o coordenador do Setor de endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira.
Conforme divulgado pela Vigilância em Saúde e Saneamento da SMS, em 2016, foram notificados 13 casos suspeitos de Chikungunya e apenas um caso foi confirmado como positivo. Em 2017, foram notificados 17 casos suspeitos e todos os exames laboratoriais comprovaram ser casos negativos da doença.
DOENÇA REUMÁTICA
A Chikungunya, como têm alertado os especialistas de Saúde, possui sintomas muito semelhantes aos da Dengue e pode desencadear séria e grave doença reumática crônica, porque uma das hipóteses, defendidas pelas autoridades da Saúde, é a de que esse vírus, transmitido também pelo mosquito Aedes aegypti, “se aloja” na estrutura que recobre as articulações, estimulando o processo inflamatório e até degenerativo.
Os sintomas da doença variam de agudo a subagudo ou crônico, considerado o mais grave e o mais agressivo, que pode levar até à invalidez do paciente, impossibilitando-o de locomoção e atividades físicas e laborais.
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