Saúde | Da Redação/Com Prefeitura de Aparecida do Taboado | 23/10/2015 10h59

Veterinários e proprietários de clínicas são alertados sobre Leishmaniose

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A Secretaria Municipal de Saúde emitiu um comunicado aos veterinários e proprietários de veterinárias e clínicas para alertar sobre a ocorrência de Leishmaniose Visceral Humana (LV) em Aparecida do Taboado.

O ofício nº 596, datado em 14 de outubro, assinado pelo secretário de Saúde, Luciano Silva, foi disseminado pelo setor de Vigilância em Saúde (Coordenadoria de Controle de Vetores – CCV), Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária (VISA) e Coordenadoria de Atenção Básica.

Conforme informou o documento, o comunicado foi emitido devido a ocorrência do primeiro caso autóctone (contaminação de residência) de Leishmaniose Visceral Humana. Várias ações estão sendo realizadas com o objetivo de conter o avanço da doença no município, como, por exemplo, estudo entomológico, visando determinar a presença do flebotomineos, transmissor da LV, conhecido popularmente como mosquito palha.

Segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, o estudo foi realizado graças a uma parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, através da Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores. Para isso, dois técnicos estiveram na cidade e constataram a presença do flebotomineos na região do caso humano de LV.

De posse do relatório do estudo entomológico, enviado para a SMS, outras ações estão sendo realizadas. Agentes de Combate às Endemias da CCV aplicaram inseticida em todas as residências que ficam no perímetro da residência do caso. Além disso, a Vigilância Epidemiológica realiza busca ativa, com o objetivo de detectar casos suspeitos de LV humana o mais precocemente. Já a Vigilância Sanitária realiza o inquérito canino na região, com o objetivo de verificar cães suspeitos de LV.

No ofício, a Secretária de Saúde diz necessitar da colaboração dos veterinários e/ou proprietários de veterinárias no que diz respeito à informação o mais breve possível de cães com sinais clínicos da doença como: cães assintomáticos: ausência de sinais clínicos sugestivos da infecção por leishmania; cães oligossintomáticos: presença de adenopatia lifóide, pequena perda de peso e pelo opaco; e cães sintomáticos: todos ou alguns sinais mais comuns da doença como as alterações cutâneas (alopecia, eczema furfuráceo, úlceras, hiperqueratose), onicogrifose, emagrecimento, ceratoconjuntivite e paralisia dos membros posteriores.

“Assim, mesmo que os senhores (as) façam o exame para detectar a leishmania, é de suma importância que a Secretária de Saúde seja informada em tempo hábil, para que as providências necessárias em relação ao reservatório (cão) sejam tomadas”, pontuou a nota.

Em relação ao cão, os Ministérios da Saúde e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento não orientam o tratamento e nem vacina para o animal infectado, sendo necessária a eutanásia, visando quebrar a cadeia de transmissão.

Os veterinários e/ou proprietários de veterinárias e clínicas podem comunicar casos da doença via telefone: (67) 3565-2713 ou 3565-7736, falar com o Adilson, Wilson ou Edileuza.

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