Assistência Social intensifica atendimento em moradores de rua
Com dias e noites mais frias, as equipes da Secretaria de Assistência Social (SMAS) de Três Lagoas intensificaram o trabalho de atendimento as pessoas em situação de rua. No último final de semana, por exemplo, em que o termômetro marcou a média de 8 graus, o plantão trabalhou intensamente atendendo às chamadas de telefone da população para visitar os pontos em que havia pessoas em situação de rua, tais como Supermercados, farmácias e praças.
Segundo o diretor de Proteção Social Especial, Luis Fernando Tondeli Fochi, durante todo o ano a Assistência Social trabalha com várias frentes de trabalho tais como o Centro POP (Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua), o Serviço de Abordagem Social visitando pontos principais da Cidade e o Acolhimento POP para as pessoas que vem de outras Cidades ficarem enquanto não tem onde ficar.
“Em todas estas frentes de trabalho nós vamos até a pessoa e o convidamos para ir para o nosso Centro; nada é imposto. Alguns aceitam e outros se recusam em razão das regras que temos como o não uso de álcool e drogas, mas mesmo quando recusam, em épocas de frio como agora, deixamos um cobertor e roupas de frio para ajuda-los”, disse.
Nada de esmola
Para a coordenadora do Centro POP, Solange Sanxo de Almeida, o que dificulta essas pessoas a buscarem auxílio na Unidade é a esmola que a população ainda dá achando que está ajudando.
“Eles têm artimanhas para conseguirem o dinheiro contando historinhas que não são verídicas e assim conseguem arrecadar em um dia cerca de R$250. É com este dinheiro que eles consomem álcool, drogas e por isso preferem ficar nas ruas. A população precisa se conscientizar que assim ela está potencializando a situação, os incentivando a continuar vivendo nestas condições de vulnerabilidade e não ajudando”, disse.
Como ajudar?
Para ajudar essas pessoas em situação de rua a equipe do SMAS orienta a população a fazerem as doações de roupas diretamente no Centro de Referência Especializado para População em Pessoas de Rua (CENTRO POP). Às entidades e sociedade civil, Luís Fernando orienta para que ações voluntárias como a entrega de alimentos, por exemplo, é aconselhável fazer dentro das suas Unidades e não na rua.
“Precisamos levar estas pessoas para dentro das Unidades para dar a oportunidade de conhecer sua história; conversar; aconselhar a buscar ajuda. Não é proibido dar alimentos na rua, mas incentivamos a pessoa a ficar ali e não é o que queremos”, explicou.
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