Agricultura | Com Aprojosa - MS | 12/10/2016 16h37

Focos de ferrugem asiática em soja guaxa alarma o MAPA

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Apesar de ser em soja guaxá (nascida voluntariamente), a ferrugem asiática já dá sinais de que pode causar dor de cabeça aos sojicultores mato-grossenses nesta safra 2016/2017. Até o momento três casos foram confirmados, porém a proliferação pode ser maior, principalmente em novembro com as chuvas se regularizando.

Todos os casos em Mato Grosso, segundo informações do Consórcio Antiferrugem, foram constatados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O primeiro foco foi verificado no dia 18 de agosto em Primavera do Leste, em estágio R4, e em Campo Verde, no estágio R5 da doença.

Já no dia 16 de setembro, data em que a semeadura da soja foi liberada em Mato Grosso, um segundo foco em soja guaxa foi constatado em Primavera do Leste já em estágio R3 da doença.

Ao todo no Brasil, 27 focos foram confirmados, como aponta o Consórcio Antiferrugem, até o dia 03 de outubro. Além de Mato Grosso, Paraná (8) e São Paulo (16) contam com casos de ferrugem asiática.

De acordo com o coordenador de defesa vegetal do MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que confirmou os casos no Estado, Wanderlei Dias Guerra, os focos de ferrugem asiática em Mato Grosso em soja plantadas pelos produtores devem surgir nas regiões Centro-Sul e Oeste, pois houve registros de chuvas nestas regiões e pelos primeiros focos em soja guaxa terem surgido nelas.

“No Médio-Norte ainda não temos casos em soja guaxa por lá estar seco ainda. A preocupação é que chova muito em novembro e os produtores não consigam combater a ferrugem asiática. Esse período é o de maior incidência nas lavouras, pois é quando o clima se normaliza. A prevenção e o monitoramento são essenciais, são as palavras de ordem neste momento”, pontuou Wanderlei Dias Guerra ao Agro Olhar.

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