Agronegócio | Da redação/com Avisite | 04/05/2015 10h43

Desempenho do frango vivo em abril e no 1º quadrimestre de 2015

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Passou em brancas nuvens neste ano aquele que, em exercícios passados, foi o primeiro momento do ano em que a carne de frango teve um consumo mais significativo e, por decorrência, houve revitalização dos preços da ave viva e abatida.

Em outras palavras, o frango atravessou o período comemorativo da Páscoa (e, quase simultaneamente, a melhor semana de consumo de abril) sem apresentar qualquer alteração em relação ao preço que havia alcançado no final da primeira quinzena de fevereiro. Pior que isso é que, apenas iniciado o segundo decêndio do mês, enfrentou incisiva e rápida queda das cotações, fechando abril com um valor 8,3% menor que o de 30 ou, indo mais longe, 70 dias antes.

É interessante que, sob termos comparativos, o desempenho deste ano foi, em quase tudo, similar ao observado no mesmo período do ano passado. Ou seja: como em 2015, por volta de 20 de fevereiro de 2014 o frango vivo ofertado no interior paulista também foi negociado por R$2,40/kg. E também como em 2015, as vendas do último dia de abril foram realizadas por R$2,20/kg.

A única diferença, aqui, é que no ano passado, entre 20 de fevereiro e 30 de abril, o frango vivo ainda registrou algumas altas, sua cotação máxima chegando aos R$2,55/kg. Mas uma vez que, em 2015, os R$2,40/kg permanecem como o pico de preços do ano, o valor médio do período recuou 3,5% em relação a abril de 2014. Além de ter recuado 4,6% em relação ao mês anterior.

Com tudo isso, o preço médio registrado em abril, de R$2,29/kg, foi não só o menor do ano, mas o menor dos últimos nove meses. Ou, feita rápida retrospectiva, retrocedeu – nominalmente – ao mesmo valor de agosto de 2012, 33 meses atrás. Enquanto isso, a inflação medida pelo IPCA acumula variação superior a 20%. 

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