Agronegócio | Da Redação/Com Agrolink | 21/06/2015 19h47

Exportações de carne suína crescem 18,1%

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Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos da pauta, entre in natura e processados) cresceram 18,1% em volumes durante o mês de maio, quando comparamos com o mesmo período de 2014.

Ao todo, foram 45,4 mil toneladas exportadas – o melhor desempenho mensal apresentado pelo setor até agora, em 2015.

Em receita, o resultado de maio deste ano foi 8% inferior ao obtido no quinto mês do ano passado, com US$ 111,8 milhões.

A aceleração no ritmo dos embarques se refletiu em uma melhora no cenário geral do ano, com o total de 181,1 mil toneladas exportadas nos cinco primeiros meses de 2015, volume 7,8% inferior ao registrado no mesmo período de 2014 (entre janeiro e abril, a retração acumulada era de -14,1%).

Com este saldo, o setor obteve receita de US$ 432,5 milhões, resultado 19,5% menor em relação ao registrado entre janeiro e maio de 2014.

“A melhora no saldo geral confirma nossas expectativas quanto a retomada dos volumes de embarques, que vem acontecendo de forma gradativa neste ano.

O cenário deverá ser ainda mais favorável no segundo semestre, diminuindo perdas acumuladas no início de 2015”, explica Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

Maior mercado importador de carne suína do Brasil, a Rússia registrou elevação de 20,1% nos embarques realizados entre janeiro e maio, com 73,9 mil toneladas (o equivalente a 41,6% do total geral realizado pelos exportadores brasileiros).

Em seguida veio Hong Kong, com 43,7 mil toneladas importadas (24,6% do total geral), número 9% inferior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2014. Em terceiro lugar, Angola importou 11,9 mil toneladas (6,7% do total), com 43,2% de queda registrada.

“A Rússia acelerou as compras em maio. No mês, foi responsável por 51,3% dos embarques, com participação em 59,5% da receita obtida.

Esperamos que este ritmo se mantenha nos próximos meses, compensando as quedas registradas em outros mercados”, detalha o vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.

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