Falta mão de obra qualificada para o agronegócio nacional
O agronegócio brasileiro se tornou um dos mais produtivos do mundo, mas a formação de profissionais não acompanhou a evolução, afirmaram especialistas durante o 14º Congresso Agribusiness.
Para o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, a solução passa pela adequação dos cursos universitários.
“A complexidade vai marcar a agricultura no futuro. Teremos uma agricultura cada vez mais integrada, com sistemas como lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta, exigindo mais cuidado com questões como o meio ambiente.
Vamos precisar de pessoas cada vez mais capacitadas e com uma visão ampla do processo. É preciso trabalhar com as universidades para que ajustem seus currículos e sejam adequados à realidade que vivemos e aos novos desafios que estão vindo.”
Para Lopes, no entanto, o País tem uma posição privilegiada: “Temos mais de 70 universidades agrárias e institutos que formam técnicos.
Só temos que cada vez mais modelar a formação para que tenhamos oferta de profissionais que atendam a um agronegócio tão complexo e tão diverso como é o brasileiro”.
O presidente da SNA, Antonio Alvarenga, concordou que a adequação de currículos é um ponto de partida, mas argumentou que é preciso também convencer os jovens de que o campo pode ser promissor.
“Nossas instituições de ensino formam profissionais para os centros urbanos. É preciso desenvolver nos alunos, nos universitários, uma consciência de que o setor rural tem mercado, bons salários e grandes oportunidades, e que ele não precisa ficar apenas nos centros urbanos para ser um profissional de sucesso”.
Alvarenga destacou a necessidade de profissionais de gestão, como economistas agrícolas. “Hoje o produtor precisa acompanhar o mercado de commodities, a cotação do dólar, os mercados internacionais e conhecer logística. Tem que gerir bem a produção, ganhar produtividade, conhecer técnicas modernas.
É um profissional que está sendo muito demandado e que não existe”, disse. Ele recomenda especialização a quem esteja interessado nesse mercado, com bons cursos universitários e cursos de qualificação em órgãos como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sebrae.
O principal tema do congresso foi a segurança alimentar global e nacional, e o representante da FAO, Alan Bojanic, afirmou que em um cenário em que a produção de alimentos precisará crescer 20% até 2020, o Brasil poderia contribuir com até 40% dessa expansão.
“Países árabes, do sul da Ásia e da África não têm possibilidade de aumentar a produção, e a principal fonte, a mais fácil, é a que vai vir do Brasil.”
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