Agronegócio | Da Redação/Com Dourados Agora | 06/04/2015 02h33

Futuro da colheita de açúcar gera novas perspectivas

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De acordo com FAO, preço global dos alimentos caiu quase 20% em relação ao ano passado, devido a grande quantidade de suprimentos e alta do dólar.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), disse, na quinta-feira (02), que o preço global dos alimentos continuou diminuindo em março, quando teve uma queda de 40 pontos em relação ao nível de 2014, com o preço do açúcar caindo ao seu nível mais baixo desde fevereiro de 2009. As informações fazem parte do Índice de Preços de Alimentos da FAO, publicado mensalmente.

Devido principalmente a melhores perspectivas de colheitas do açúcar nos países produtores, particularmente no Brasil – maior produtor do mundo – o preço do produto caiu 9,2% desde fevereiro para 187,9 pontos no índice de preços da FAO em março. Foi a maior queda entre todos os alimentos. A constante desvalorização do real frente ao dólar também contribuiu para esse mudança.

Notando uma queda de 1,5% desde fevereiro e de 18,7% no preço dos alimentos em relação ao ano passado, a FAO concluiu que os baixíssimos preços de óleos vegetais, cereais e carne mais do que compensaram o aumento no valor dos laticínios – contribuindo para o índice mais baixo, que em março alcançou 173,8 pontos.

A trajetória descendente, desde abril de 2014, dos preços da maioria dos alimentos foi impulsionada pela grande quantidade de suprimentos e pela alta do dólar.

Entretanto, de acordo com a nova previsão de produção mundial de cereais da FAO, uma colheita de milho maior do que a prevista na União Europeia levantou a estimativa de de produção de cereal de 2014 para 2,544 milhões de toneladas, que caso confirmada, vai ultrapassar o recorde de 2013 em 1%.

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