Agronegócio | Da Redação/Com Sepaf | 03/11/2015 10h34

Para incentivar projeto de algodão agroecológico, ‘Justa Trama’ recebe sementes de algodão com alta pureza genética

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Desde o primeiro contato, no inicio do ano, com Vitor Carlos Neves, coordenador do Projeto Justa Trama no Estado, o secretário Fernando Mendes Lamas, ficou bastante entusiasmado com o projeto de algodão agroecológico que traz em seu bojo a intenção de viabilizar a produção de algodão colorido em assentamentos para ampliação da renda dos pequenos agricultores. Assim, logo comprometeu-se em auxiliar o grupo.

Especialista no Manejo do Algodoeiro, Lamas logo colocou Vitor em contato com instituições ligadas a cultura do algodão no País e o resultado de seus bons contatos entregou ao Projeto, há alguns dias, sementes de três cultivares de algodoeiro colorido desenvolvidas pela Embrapa Algodão: BRS Verde, BRS Marrom e BRS Rubi.

As recomendações, que seguiram por e-mail, davam conta de que se tratava de sementes com alta pureza genética e orientavam sobre o espaçamento na hora do plantio, além de alguns outros importantes detalhes.

A entrega, realizada pelo Superintendente de Desenvolvimento Rural, Edwin Baur, em Dourados, aconteceu durante apresentação do projeto em mais um assentamento, no último dia 9.

“É uma parceria que, tenho certeza, trará ótimos resultados. Ter o apoio do Doutor Fernando Lamas, especialista no assunto, que tem grande bagagem, disposição em ajudar e hoje está no comando da Secretaria que cuida da produção no Estado, é muito importante para nosso projeto, disse Vitor.

“Já estivemos acompanhando o trabalho do Vitor e do grupo em alguns municípios e temos visto o esforço que fazem para firmar a parceria com os produtores. É um trabalho de formiguinha, mas que tem tudo para obter grande sucesso e no que depender de nós, assim será, comentou Lamas.

Justa Trama - As instituições, que fazem parte deste projeto, somadas, reúnem mais de 450 trabalhadores em cinco estados do Brasil. Norteados pelo principio da economia solidária e comércio justo, em Mato Grosso do Sul o projeto tem a participação de 25 trabalhadores, através da Associação da Escola Família Agrícola da Fronteira (AEFAF), distribuídos nos municípios de Corumbá, Terenos e Ponta Porã, trabalhando com a produção de algodão colorido.

O algodão produzido em Mato Grosso do Sul passa pelo processo de fiação e tecelagem em Minas Gerais, servindo de base para confecção de roupas, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde fica a sede da ‘Trama Justa’.

As roupas, acessórios e brinquedos produzidos pela ‘Justa Trama’ são comercializados através do site do projeto http://www.justatrama.com.br/

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