Agronegócio | Da redação/ com AMPASUL | 15/06/2016 16h17

Queda na temperatura e chuvas exigem mais atenção dos cotonicultores

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A colheita do algodão verão, ou primeira safra, de Mato Grosso do Sul teve início neste mês de junho, segundo o Relatório Fitossanitário, publicado pela AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão.

Ao mesmo tempo em que a colheita inicia, aquelas lavouras ainda não totalmente prontas estão sofrendo efeitos negativos com as insistentes chuvas que antecederam uma igualmente inesperada queda brusca de temperatura. São condições climáticas não favoráveis à cultura do algodão, mesmo em seu final de ciclo.

Segundo o relatório da AMPASUL, parte das maçãs em crescimento nos ponteiros das plantas morreram e as chuvas prejudicaram, sem gravidade, os capulhos abertos. Antes da queda da temperatura, ocorreram apodrecimento de maçãs do baixeiro, doença fúngica muito comum no algodão.

Mostra o relatório que o Programa Fitossanitário da AMPASUL vem dando bons resultados. Os produtores seguem as orientações de final de ciclo, para o controle do bicudo, principal doença do algodoeiro e técnicas de aplicação de defensivos.

O acompanhamento da qualidade de aplicação de produtos fitossanitários, do Projeto de Fitossanidade da AMPASUL realizou 50 vistorias de aplicações em UBV e BVO. Foi constatado pelo responsável técnico do setor, Técnico Agrícola Marcelo Rodrigues Caires, que os produtores estão seguindo as orientações. As corretas técnicas de aplicação tornam o controle do bicudo, outras pragas e doenças eficiente e com menor dano ambiental, comprovados através de técnicas de monitoramento.

Foi realizado no dia primeiro de junho de 2016 o GTA (módulo doenças). Como no ano anterior, o evento foi realizado em parceria com a Fundação Chapadão e Fundação Goiás. O encontro foi realizado no Centro de Pesquisa da Fundação Chapadão, onde reuniram-se os técnicos e consultores envolvidos com a Cultura do Algodão das Regiões de Chapadão do Sul, Alcinópolis, Costa Rica do MS e também representantes do Estado Goiás (Chapadão do Céu).

O pesquisador Alfredo Riciere Dias, fitopatologista da Fundação Chapadão apresentou os resultados obtidos em seus estudos na safra passada e discutiu com os participantes as principais estratégias utilizadas nesta safra para o controle das principais doenças que ocorrem no algodoeiro.

Na sequência os participantes foram a campo e acompanharam vários trabalhos que a Fundação realiza com diversos produtos para controle de doenças, em destaque à rotação de modos de ação de fungicidas e alternância de produtos para controle da Mancha de Ramulária.

Segundo Alfredo Reciere, eventos como este são de grande valia, pois os técnicos e consultores envolvidos podem tirar suas dúvidas e trocar informações importantes que podem vir a auxiliar no planejamento da próxima safra.

Clique aqui e veja o relatório do Programa Fitossanitário da AMPASUL.

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