Agropecuária | Da redação/ com AMPASUL | 29/06/2016 16h21

Dr. Marcos Vilela desmitifica o UBV e quebra paradigmas da pulverização

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Nos dias 27 e 28 de junho, a AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão realizou mais uma edição do Fórum da Tecnologia de Aplicação.

O evento envolveu os técnicos da AMPASUL, consultores, gerentes de fazendas, operadores de pulverizadores, pilotos de aviões agrícolas, empresários do setor e produtores rurais.

Foi o fórum mais um evento para desmistificar a eficiência do UBV, Ultra Baixo Volume Oleoso, na aplicação de defensivos e quebrar alguns paradigmas da área. O desafio foi lançado ao Professor, Pesquisador Doutor, Engenheiro Agrônomo Marcos Vilela, com 52 anos de experiência e muito estudo sobre o assunto.

Marcos Vilela vai além dos estudos e teoria. Ele projeta aparelhos, busca parceiros para a fabricação, realiza experimentos a campo, para comprovar as teorias no Brasil, já conhecidas em outros países com produção agrícola extensiva, principalmente nos mais desenvolvidos.

Comprova o pesquisador que a eficiência da aplicação de defensivos está basicamente na diminuição do tamanho das gotas, da calda e do aperfeiçoamento dos meios de aplicação, seja terrestre ou aéreos.

Testes realizados a campo, durante o fórum da AMPASUL, mostraram, através de equipamento desenvolvido pelo Dr. Vilela, a eficiência do UBV em uma aplicação real na lavoura de algodão, em adiantado estágio de vegetação, da Fazenda Savana, em Chapadão do Céu. Na Fazenda SLC Planalto, em Costa Rica foi simulada uma aplicação, no aeroporto, onde se verificou a eficiência de um aparelho projetado pelo Dr. Vilela, o TTUBV. Com esse aparelho instalado no pulverizador terrestre, o produtor consegue realizar duas aplicações simultaneamente, ganhando tempo e economizando recursos nos tratos culturais.

As condições climáticas, sem inversão térmica são fundamentais para o sucesso do UBV e outras aplicações. Para evitar o trabalho em momentos inadequados, em parceria com a AMPASUL foram instaladas duas torres meteorológicas, nos dois principais municípios produtores de algodão de Mato Grosso do Sul, Costa Rica e Chapadão do Sul.

As duas torres emitem relatórios completos sobre as condições climáticas do local, a cada cinco minutos e a cada dez minutos são disponibilizados na rede mundial de computadores. Com essas informações o produtor rural, os operadores e pilotos tomam as decisões sobre a aplicação.

Como as áreas são grandes, Marcos Vilela lançou um aparelho que pode ser acoplado ao trator pulverizador, ou ao avião, que acusa imediatamente, ao entrar no talhão, ou o avião iniciar o “tiro” se há inversão térmica no local. As informações climatológicas das torres e a informação sobre a inversão térmica ou não, in loco, vieram a facilitar ainda mais a obtenção de fundamentais informações para o sucesso de uma aplicação.

Esta foi a segunda vez em que o Dr. Vilela palestrou em Mato Grosso do Sul. No ano passado ele defendeu as técnicas de aplicação em mais uma edição do Fórum da Tecnologia de Aplicação. Os produtores que se adequaram às corretas técnicas de aplicação obtiveram maior sucesso no controle do bicudo do algodoeiro e consequentemente a diminuição do número de aplicações para o seu controle.

O Fórum da Tecnologia de Aplicação da AMPASUL proporcionou palestras técnicas, demonstrações a campo e mais palestras com debates no Plenário da Câmara de Vereadores, local onde se encerrou o evento. Na oportunidade houve apresentação de um equipamento da empresa DGPS & Cia, com apresentação de um representante da AG – NAV e palestra com o Técnico Agrícola do Programa de Aplicação da AMPASUL, Marcelo Caires.

Marcelo apresentou o trabalho realizado junto aos cotonicultores e já neste primeiro ano de atividades, os principais problemas e falhas cometidas, observadas nas pulverizações.

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