Aparecida do Taboado | Da redação/com Assessoria | 13/09/2013 13h05

Prefeito de Aparecida do Taboado representa Assomasul na 5ª Conferência das Cidades

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Aparecida do Taboado (MS) - Nesta quarta-feira, 11, em Campo Grande, o prefeito de Aparecida do Taboado José Robson Samara Rodrigues de Almeida (PR) representou a Assomasul na abertura da 5ª Conferência Estadual das Cidades e considerou o debate em torno desse tema muito importante para os municípios de Mato Grosso do Sul, no momento que antecede a realização da Conferência Nacional das Cidades, que ocorrerá em Brasília em novembro.

Robinho explanou que apesar de seu elevado grau de complexidade, a Conferência das Cidades é um tema muito importante, por ter como principal objetivo consolidar a parceria entre os governos e a sociedade civil a fim de construir um modelo de política urbana com a participação efetiva dos municípios.

O prefeito disse ter a convicção de que esse debate irá trazer um momento de reflexão para os municípios de Mato Grosso do Sul.  "O foco nesse momento é identificar os problemas enfrentados pelas microrregiões no crescimento urbano, e elaborar propostas para a diminuição da desigualdade social e o desenvolvimento funcional dos municípios, sem degradar a natureza", colocou.  

Ainda segundo Robinho, é a partir desse diagnóstico que poderão fundamentar as diretrizes visando o desenvolvimento regional.  "Como representante dos municípios sul-mato-grossenses, a Assomasul considera o planejamento urbano o grande pilar da administração pública, por isso torna-se importante a parceria institucional entre as três esferas de governo no sentido de consolidar os projetos necessários ao desenvolvimento de nosso Estado", acrescentou.

Em seu discurso Robinho disse que discutir o planejamento estrutural de uma cidade é sem dúvida muito gratificante, tanto para as autoridades públicas quanto para os representantes da sociedade que fazem parte do Conselho Estadual das Cidades, apesar da complexidade do assunto e das deficiências que o sistema governamental dispõe em razão da falta de recursos.

"Não é de hoje que os municípios brasileiros são criados sem ordenamento de modo a assegurar qualidade de vida para a população, sobretudo, sustentabilidade para o crescimento futuro. Como em todo o país, Mato Grosso do Sul não é diferente, onde há necessidade de se discutir desenvolvimento urbano, ocupação de risco, saneamento ambiental e conflitos fundiários", continuou.

O prefeito sugeriu que as autoridades públicas busquem uma saída visando pensar a cidade integralmente e não de forma fragmentada, incluindo planos de ação que contemplem todas as áreas estruturais, como habitação, saneamento básico, mobilidade, lazer, trabalho, saúde e educação.  Para isto, acrescentou, "o governo central tem de ser mais generoso, criando políticas de incentivo visando dotar os governos estaduais e municipais de instrumentos necessários à implantação de projetos viáveis a futuras mudanças estruturais".

Robinho ainda cobrou estratégias por parte do governo federal. "Urge que o governo federal aponte estratégias de regularização fundiária, envolvendo a garantia do acesso à moradia digna, à mobilidade urbana e ao saneamento ambiental com recursos do orçamento da União visando o desenvolvimento das ações sugeridas”.

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