Aparecida do Taboado | Da redação/com JPTL | 15/10/2013 04h08

Prefeito garante que vai resolver problemas de hospital municipal

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Aparecida do Taboado (MS) - O prefeito de Aparecida do Taboado, Robson Samara, o Robinho, informou que a administração deu início aos estudos para atender a recomendação do Ministério Público Federal, que pede a terceirização do Hospital Municipal Nossa Senhora Aparecida, hoje administrado pela instituição privada da Santa Casa da Misericórdia.

De acordo com ele, uma comissão interna, composta pelo secretário de Saúde, Luiz Antônio Caron, diretores da pasta e também do Departamento Jurídico, deram início a uma série de estudos sobre a situação administrativa, financeira e legal da unidade hospitalar. “O advogado do município já esteve em uma audiência com o MPF para verificar essa situação e também estamos contando com a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde para tentar solucionar este problema, que não é nosso, foi herdado”, declarou Robinho.

O prefeito explicou que os problemas apontados pelo MPF vêm ocorrendo desde 2007 e já era conhecido pela atual administração. Um dos primeiros passos para tentar reverter a situação, completou, foi suspender os convênios particulares, antes oferecidos pelo hospital.

A intenção, garantiu o chefe do Executivo, é fazer com que o município assuma a administração da unidade hospitalar, como determina a recomendação do MPF. Entretanto, Robinho preferiu não falar em datas. De acordo com ele, essas previsões dependem dos estudos que estão em fase inicial pela prefeitura. “Antes de falar nisso, precisamos saber a situação da unidade hospitalar. Afinal, estamos falando em custos, em orçamentos. Mas, a população pode ficar tranquila que nós vamos sanar este problema. Não vamos continuar os erros do passado”, garantiu. O secretário de Saúde deverá se reunir, novamente, com representantes do Ministério Público Federal na próxima semana.

O CASO

Nessa semana, o MPF encaminhou à Prefeitura e à Câmara de Vereadores de Aparecida do Taboado uma recomendação pedindo o fim da terceirização do hospital Nossa Senhora Auxiliadora, que acontece no município há 16 anos. De acordo com o documento, que é baseado em uma auditoria feita pela Coordenadoria Estadual de Controle, Avaliação e Auditoria (CECAA), além de utilizar um prédio público, a entidade privada gerencia verbas federais do Sistema Único de Saúde (SUS) – trabalho de responsabilidade do município – e, com isso, promove aquisição de equipamentos sem licitação e contratação de profissionais sem concurso público.

A recomendação tem caráter extraoficial, no entanto, deve ser respondida em um prazo de 15 dias a partir do recebimento.

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