Brasilândia | Da redação /com JP News | 15/01/2015 16h47

Afogamentos aumenta cerca de 50% na região

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O número de afogamentos nos rios da região teve aumento de aproximadamente 50%, em 2014. Segundo dados do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas, em 2013 foram registrados seis casos, enquanto no ano passado foram nove.

Segundo a estatística, até nos meses considerados de temperatura mais baixa, ou amena, como maio, junho e julho, ocorreu considerável crescimento, ou seja, neste período de 2013, não houve registros, enquanto em 2014 foram dois casos, um dia 17 de maio e outro dia 10 de junho, embos no Rio Paraná, em Três Lagoas.

Os meses em que foram registrados mais casos de afogamento no ano passado foi fevereiro e março, com quatro casos - dois ao mês. Foram afogamentos no Rio Sucuriú, em Três Lagoas (dia 14 de fevereiro); no Rio Verde, em Brasilândia (dia 27 de fevereiro) e no Rio Paraná, em Três Lagoas (dia 8 de março). Enquanto no ano anterior ocorreu apenas um caso no mesmo período, registrado no Rio Formoso dia 25 de março.

Na primeira semana de 2015 já ocorreu o primeiro caso de morte por afogamento. O caso foi do jovem Rafael Silva, 22 anos, ocorrido dia 5 de janeiro, no rio Paraná, em Três Lagoas. O caso aconteceu no local conhecido como Cascalheira. O corpo do rapaz foi localizado na manhã do dia seguinte pela guarnição de buscas e salvamento dos Bombeiros.


ORIENTAÇÕES

O tenente Leandro Aparecido Domingos da Silva do Corpo de Bombeiros repassa algumas orientações para que afogamentos sejam evitados. “Procure um local conhecido por você ou por outra pessoa que o acompanha; não ultrapasse faixas e placas de avisos; não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas; e procure sempre local onde existe a presença de guarda-vidas ou o Corpo de Bombeiros”, alerta.

O tenente Domingos também faz um alerta para a mudança de comportamentos com: evitar nadar sozinho; não ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água; não se afastar da margem; não saltar de locais elevados para dentro da água; não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado; preferir lançar flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo; identificar nas proximidades a existência do salva-vidas e permanecer próximo a ele; evitar brincadeiras de mau gosto ("caldos", "trotes", "saltos"); acatar as orientações dos Bombeiros ou dos salva-vidas; não abusar se aventurando perigosamente; jamais deixaras crianças sozinhas; evitar navegar com carga em excesso; permita entrar na embarcação apenas pessoas usando coletes salva-vidas; por fim, apenas conduza embarcações se for habilitado para tal.

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