Brasilândia | Da redação/com Assessoria | 30/10/2014 17h18

Imasul faz esclarecimentos sobre o cadastro do uso de recursos hídricos

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Brasilândia (MS) - Na tarde desta quarta-feira (29), técnicos do Imasul estiveram em Brasilândia para esclarecer aos usuários de água superficial (rios) ou subterrânea (poços), sobre a realização do cadastramento na plataforma Siriema. O prefeito Jorge Diogo esteve presente no início do evento,  realizado no Anfiteatro Ramez Tebet, onde alertou a necessidade dos usuários realizarem o cadastro.

“Este cadastramento é muito importante, pois vai ajudar os técnicos a entenderem como é feito o uso da água em nosso Estado. Por isso, ouçam com atenção tudo o que será dito, para que não tenham dúvidas sobre o procedimento”, disse.

A apresentação foi feita pela Doutora em Recursos Hídricos, Celina Dias, e pela geógrafa Claudete Bruschi, técnicas do Imasul. Primeiramente, foi explicado o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos que tem como objetivo organizar e disponibilizar informações sobre usuários e demandas de recursos hídricos e dá suporte às diversas ações para a gestão compartilhada da água.

Todos os usuários de água bruta, ou seja, aqueles que utilizam água em seus empreendimentos (captação, derivação, barramento de água ou lançamento de efluentes) diretamente em um corpo hídrico (rio, córrego, nascente, reservatório e entre outros).

O cadastro é feito no site do Imasul (www.imasul.ms.gov.br), pelo link Siriema, onde os usuários devem registrar os seus dados e as informações de seus empreendimentos que utilizam água. Serão solicitadas informações básicas, tais como: identificação do usuário, localização por coordenadas geográficas do ponto de interferência, a finalidade de uso, a vazão captada e/ou lançada entre outros.
“Para nós, é importante que estes dados estejam computados, pois serão oficiais e poderemos fazer o planejamento do uso da água. Sem esta etapa, não poderemos fazer isso”, disse Claudete.

As técnicas lembraram que o cadastramento é obrigatório e gratuito. E alertou que há pessoas cobrando preços abusivos para realização do cadastro. Neste caso, elas pediram para que peça ajuda a pessoas que tenham mais facilidade com o computador ou até mesmo ajuda da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

Após o cadastramento, a pessoa receberá um certificado que reconhece a utilização da água. Após esta etapa, futuramente, será realizada a outorga.
O cadastro foi lançado em 2010 e, até no momento, há 2 mil pessoas cadastradas. Em Brasilândia, são apenas oito pessoas. O município faz parte das sub-bacias Rio Verde e Rio Pardo, sendo 223 rios e córregos que cortam o município.

A doutora em recursos hídricos comentou a crise da água no estado de São Paulo e lembrou-se da responsabilidade dos usuários ao utilizá-la de forma consciente. “A maior penalidade não será em dinheiro e sim na falta da água. Por isso, se a gente não começar desde hoje planejar o seu uso, num futuro teremos falta de água potável”, alertou.
A reunião ainda contou com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, João Luiz Almeida Rosa e do secretário adjunto, Luiz do Café, o técnico responsável pela Agraer, Edson Okamoto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, João de Brito e entre outros líderes de associações.

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