Chapadão do Sul | Da redação/Com Região News | 21/02/2014 17h18

Fábrica de etanol de milho deve investir US$ 300 milhões em Chapadão

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Chapadão do Sul (MS) - Cerca de US$ 300 milhões devem ser investidos no município de Chapadão do Sul, escolhido para a instalação da primeira fábrica de etanol de milho no Estado.

O anúncio foi feito na última sexta-feira (14), após reunião de representantes do grupo americano com o governador do Estado, André Puccinellli; a secretária de Produção, Tereza Cristina Correa, e o prefeito de Chapadão do Sul, Luiz Felipe Barreto de Magalhães.

De acordo com o secretário de desenvolvimento de Chapadão do Sul, Tiago Maia, a escolha do município já está definida, agora está em andamento a parte burocrática. “Os papéis já estão em trâmite, é só uma questão de tempo agora”, falou em entrevista por telefone.

O grupo é formado pelas empresas POET e BioUrja Trading LLC e sua produção de etanol se dá a partir do milho. No mercado americano, o grupo é responsável por 10% da produção de etanol, com exportação do combustível o Japão, Austrália e África.

As negociações tiveram início no ano passado, durante a primeira visita do em Mato Grosso do Sul, quando visitaram também o município de Chapadão do Sul.

Desta vez, os representantes do grupo se deslocaram somente até Campo Grande para uma nova rodada de reuniões para a definição de alguns detalhes para a instalação da fábrica em Chapadão do Sul.

Segundo Tiago, o grupo já apresentou o projeto ambiental no Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) e a expectativa é que a licença seja liberada nos próximos meses. “A área para construção da fábrica tem 50 hectares e já foi cedida pela prefeitura”, afirmou. A previsão é que a fábrica inicie as atividades em 2015, e a estimativa do projeto é que sejam gerados cerca de 150 empregos diretos, além de 600 indiretos.

De acordo com informações da prefeitura, a fábrica deve operar inicialmente 350 mil toneladas de milho por ano. Além disso, a expectativa é que sejam produzidos 50 milhões de litros de etanol e ração animal também a partir do milho.

“Agora é a parte burocrática, como a licença ambiental que é determinante para a construção da fábrica”, completou o secretário.

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