Município se destaca nacionalmente em Produção de Etanol de Milho

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Chapadão do Sul (MS) - Nos últimos dias, Chapadão do Sul vem sendo destaque em vários veículos de imprensa estaduais e até nacionais, com relação a instalação da usina de Etanol de Milho e DDG no município. No último dia 31 (quinta-feira), a população sul chapadense pôde se inteirar um pouco mais sobre o assunto e conhecer os impactos ambientais que a usina irá causar no município e, o que os investidores realizarão como forma de compensação pelos impactos.

O encontro de autoridades, população e interessados no assunto foi bastante animador para a cidade e a região, que receberá em um prazo de no máximo sessenta dias a pedra fundamental para o início das obras da usina. Para o prefeito, nossa cidade agora parte para uma nova etapa de grandes conquistas e de destaque no cenário nacional.

O Prefeito recebeu em sem gabinete também no dia 31, os vereadores, assessores e consultores da Bio Urja Trading que apresentaram um pouco do trabalho da empresa e como funciona a operação da mesma. Todos os vereadores se mostraram muito animados com o projeto e se colocaram a disposição para quaisquer eventualidades.

O que fica bastante claro é que a empresa não tem a intenção de uma verticalização, uma vez que segundo seu Diretor, Marcos Machado, a indústria trabalhará com parceiros, segmentos como a logística e os produtores de milho serão grandes beneficiados com a instalação da usina.

O diferencial da usina de Chapadão do Sul é que será destinada exclusivamente a produção de etanol de milho, diferente das usinas chamadas “flex” que existem no país, que produzem o etanol de milho experimental partir de uma usina de cana de açúcar. Em Chapadão a tecnologia empregada vem sendo desenvolvida e estudada nos EUA em parceria com a universidade de IOWA.

A operação se resume em receber o milho que contém 8% de proteína, fazer o processo de fermentação onde é retirado todo o amido e posteriormente produzir o etanol. Sem a presença do amido, o milho passar a conter 30% de proteína, tornando-se assim o DDG que será comercializado pela empresa.

Além disso a empresa pretende também fazer a produção de biomassa, que poderá utilizar da palha  da cana de açúcar, do capim brachiaria e eventualmente da palha do milho, que segundo estudos hoje já se consegue ser extraída até 15% do total sem prejuízo a lavoura ou a produção.

Com essa nova fase, Chapadão do Sul se alavanca para uma nova etapa de crescimento e desenvolvimento, segundo o Prefeito Dr. Felipe, uma indústria deste porte vai exigir muito da cidade, tornando Chapadão do Sul um centro de tecnologia e de produção.