Chapadão do Sul | Da redação/com Chapadense News | 24/02/2014 16h40

Promotor pede condenação de acusado por homicídio em Chapadão do Sul. Corpo foi desovado em córrego

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Chapadão do Sul (MS) - O promotor Rodrigo Ishyda Brandão pediu a condenação de Cid Nunes Siqueira (Paulista), acusado de matar José Nazareno da Silva Ferreira (Varredor) em fevereiro de 2013, na Cracolândia, em Chapadão do Sul. Na manhã de hoje ele não apresentava condições de ficar no recinto do auditório do Forum e foi mantida numa sala separada.

Cid foi preso após a Polícia Militar e o COB (Comando de Operações do Bolsão) encontrarem o corpo de (Varredor) jogado no córrego localizado ao lado da área conhecida por "Cracolândia", no início da Avenida Goiás. Eleidiane da Silva Freitas foi o pivô do crime por acusar a vítima de tentativa de estupro. Ela contou o caso a Cid momentos antes da execução sumária de Varredor. Sem chances de defesa sua cabeça foi esfacelada à pauladas e esmagado por uma pedra com cerca de 4 quilos.

José Nazareno da Silva Ferreira foi arrastado até o córrego, onde acabou desovado. A pena para este tipo de crime é de 12 a 30 anos. Cid assumiu sozinho o crime. É dependente químico e seus crimes estão associados ao vício. A julgamento será presididio pelo juiz Sílvio Prado.

RELEMBRE O CASO - O delegado de Costa Rica, Cleverson dos Santos assumiu o comando da investigação e levou Paulista até o local onde o corpo foi localizado para reconstituir os últimos momentos de vida de Nazareno. O ponto positivo do assassinato foi a rapidez com a qual os PMs chegaram aos autores e efetuaram as prisões.

Pelo menos oito pessoas foram detidas e levadas ao quartel da Polícia Militar com algum envolvimento no caso. Duas delas (Alysson e Paulista) acusados de autoria e as demais estão como testemunhas. Eleydiane da Silva Freitas (27) confirmou a tentativa de estupro, atraindo a fúria de Paulista, ajudado por Alysson. Em conversa com o delegado o autor disse que não tinha arma de fogo na confusão e usou apenas um pedaço de pau para acertar a vítima até a morte.

A suspeita da vítima ter sido atingido por arma de fogo chegou a ser cogitada quando o corpo foi encontrado. Todas as pessoas envolvidas no caso, inclusive a vítima, são dependentes químicos que habitam o local conhecido por “Cracolândia”. São velhos conhecidos da Polícia Militar e possuem passagens por envolvimento com o tráfico de drogas e furtos. As fotos das testemunhas arroladas neste crime mostram pessoas cadavéricas que também precisam de ajuda.

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