Chapadão do Sul | Da redação/com Rede Feminina de Combate ao câncer | 04/02/2015 09h05

Rede faz reflexão sobre o combate ao câncer

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O câncer é uma das doenças mais pesquisadas pela comunidade médico-científica do mundo. Não é para menos, os números são alarmantes. A doença é a segunda causa de mortes do planeta. Segundo dados da Organização Mundial de saúde, cerca de 7,6 milhões de pessoas morrem vitimadas pelo câncer. Estudos apontam que caso não sejam tomadas medidas de grande impacto, este número ultrapassará a marca de 26 milhões de novos casos e 17 milhões de mortes por ano em 2030, sendo que 2/3 das vítimas ocorrerão nos países em desenvolvimento.

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) serão mais de 500 mil novos casos. Neste dia 04 de fevereiro, onde celebramos o Dia Mundial do Câncer é preciso fazer uma reflexão. Por que será que, apesar de estarmos tão providos de tecnologia, equipamentos e pesquisas em diagnósticos, tanta gente ainda sofre com a doença? Será que estamos no caminho certo?

Hoje em dia já é possível oferecer mais alternativas de tratamento com taxas de respostas altíssimas, podendo falar em muitos casos em cura. Para aumentar as taxas de sobrevida é preciso que o câncer seja diagnosticado precocemente. A maioria dos cânceres hoje em dia, se diagnosticado em fase inicial, pode chegar até 70% de chances de cura. Nesta lista, seguem os cânceres de mama, de próstata, de laringe e tantos outros.

Educação e prevenção andam de mãos dadas. Sabemos que o cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão e por 30% de outros cânceres. Hábitos da sociedade moderna como vida sedentária e alimentação não saudável figuram na lista de fatores de risco. O câncer de mama é o tipo que mais mata mulheres e, muitas acima dos 50 anos ainda não fizeram uma mamografia. Educação e prevenção são palavras de ordem nesta batalha pela vida.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer, entidade filantrópica luta não somente pelo acesso da população mais carente aos exames e diagnóstico precoce, mas também pela inserção na cultura do cidadão de cuidar de si, seja com uma alimentação balanceada, a prática de exercícios regulares, o pouco consumo do álcool e não fumar.

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