Chapadão do Sul | Da Redação/Com Chapadense News | 29/05/2015 10h34

Servidores das escolas estaduais de Chapadão entram em greve

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Funcionários administrativos das escolas estaduais Augusto Krug Neto e Jorge Amado devem suspender as atividades e aderirem à paralisação estadual da categoria que começou em Campo Grande, onde já estão parados. Ontem (quinta-feira) teve a primeira reunião as presenças de cerca de 20 profissionais do município e o indicativo de greve prevaleceu. Nesta sexta-feira estava previsto novo encontro para a definição dos rumos da categoria. Será - na prática -  a primeira paralisação importante da “Gestão Azambuja”, embora a situação tenha sua origem no governo de André Puccinelli.

A categoria protesta contra reajuste zero aos administrativos da educação, unificação anual de reajustes de professores e o descumprimento da lei 4.463/2013. A paralisação será de pelo menos dez dias, prazo de tramitação da notificação da notificação que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) encaminhará à Federação dos Trabalhadores em Educação em Mato Grosso do Sul (Fetems). A decisão foi do desembargador  Sérgio Fernandes Martins, determindo o fim da greve dos administrativos em educação e a manutenção de 60% dos professores da rede estadual. Em caso de descumprimento será aplicada multa diária de R$ 25 mil para cada decisão.

A paralisação em Chapadão do Sul (e no estado) implicará na suspensão de atividades fundamentais como o atendimento administrativo (secretaria), preparo da merenda e a limpeza das escolas.  Apesar dos professores de Chapadão do Sul não estarem - momentaneamente – neste movimento, o fim destas atividades afetará toda a cadeia de serviços nos estabelecimentos. A seguir mais informações  

Os professores e funcionários administrativos estaduais estão em greve desde quarta-feira (27) na Capital. Segundo assessoria de imprensa da Federação dos Trabalhadores em Educação em Mato Grosso do Sul (Fetems), cerca de 75% dos profissionais já tinham aderido ao movimento em todo o estado. O presidente da Fetems, Roberto Botareli, disse ao G1 que não foram notificados da decisão judicial, mas que vão recorrer. Por causa da judicialização do movimento, o dirigente informou que a entidade está preparando um ato público em Campo Grande, na próxima terça-feira (2), com professores do estado. 

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