Usuários reclamam de refluxo de odor do esgoto implantado na cidade

(Divulgação)

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Alguns usuários do sistema de esgoto, implantado pela SANESUL, em 2013, na cidade de Chapadão do Sul reclamam de refluxo de odor e questionam a eficiência do sistema.

Na Rua Doze, no centro da cidade, pelo menos dois moradores reclamam do mesmo problema e chegaram a retirar a tampa da caixa de inspeção do esgoto, que faz parte do sistema, na tentativa de cessar o mau cheiro. Quem realizou este procedimento, deve procurar a SANESUL para que a tampa seja recolocada, pois faz parte do sistema.

Segundo o Supervisor de Unidade da SANESUL de Chapadão do Sul, Bruno Batista Borges, o sistema de esgotamento implantado em Chapadão do Sul é o mesmo de outras cidades de Mato Grosso do Sul. “A rede de esgoto construída em Chapadão do Sul é devidamente projetada, comprovadamente eficiente e igual a tantas outras cidades”, disse Bruno.

O Supervisor Bruno orientou que a SANESUL é responsável pelo sistema, até a caixa de inspeção, na calçada em frente ao imóvel do usuário e a empresa atende a todos os chamados, para averiguar algum problema. A partir da caixa de inspeção, até o interior da casa do usuário, a responsabilidade não é da empresa e o morador deve procurar orientação técnica de um encanador ou engenheiro de sua confiança para resolver algum problema.

Mesmo assim, a SANESUL atende a todos os chamados realizados pelo usuário, que deve utilizar os telefones: 0800-67-6010 ou 3562-1231, ou ainda pessoalmente nos seus escritórios, localizados na Rua Dez nº 816, no centro da cidade.

O sistema de coleta e tratamento de esgoto em Chapadão do Sul foi implantado em parte da cidade e a ligação ao sistema, da rua que recebeu o benefício é opcional, porém é bom lembrar que a Lei Federal 11.445, de 05 de janeiro de 2007, nos artigos do seu capítulo 4º deixa claro que a cobrança da taxa é obrigatória, por parte das empresas ou órgãos públicos prestadores do serviço.

A Lei 11.445 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que, para cada dólar investido em água e saneamento, são economizados 4,3 dólares em custos de saúde no mundo, enquanto 2,5 bilhões de pessoas ainda sofrem com a falta de acesso a serviços de saneamento básico e 1 bilhão pratica a defecação ao ar livre.