Cotidiano | Roberto Abib | 13/10/2011 12h38

Município realiza procissão no dia da Padroeira do Brasil

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O fundador da cidade, Antônio Leandro de Menezes, fez uma promessa a Nossa Senhora Aparecida para a cura de um filho doente e doou terreno para a elevação do município. Em homenagem a padroeira do Brasil, a cidade recebeu o nome de Aparecida (Aparecida do Taboado). E para a devoção à santa, também foi contruída uma capela na atual praça da Igreja Matriz.

Nesta quarta-feira, 12 de outubro, dia de Nossa Senhora, Padroeira do Brasil, foi realizado o último dia de festejos em comemoração a Santa. O dia começou às 6 horas da manhã com um terço cantado, às 8 horas, o batizado das crianças, e ao meio-dia, a consagração de Nossa Senhora.

E a partir das 18 horas, foi realizada a missa solene e a procissão de mais de 1.400 metros, com uma média de 1.000 pelegrinos da cidade e região. A procissão se iniciou em frente à Igreja Matriz e percorreu as principais ruas da cidades com a imagem de Nossa Senhora a frente puxando cantos em devoção a Santa. Em seguida, os devotos voltaram à Igreja e fizeram a coroação da Nossa Senhora Aparecida.

Segundo o Padre Renato Marques, o dia representa um dos principais momentos de fé no ano. “ Maria mãe de Deus também é nossa mãe; foi aquela que Apareceu no meio da humanidade, e aqui na cidade, sua história surge devido a um milagre da Santa. E hoje queremos exaltar a presença de Cristo por meio da intercessão de Nossa Senhora Aparecida”, pontua o Padre.

Após a missa e a procissão, no salão paroquial da Igreja Matriz, ocorreu uma quermesse e apresentações culturais. As comemorações à padroeira no municipio se iniciou no dia 2 de outubro com carretas, novenas, cavalgadas e quermesses.  

Ainda no feriado da Padroeira do Brasil, a Secretaria de Assistência Social e Educação, por meio da diretoria de cultura, promoveram durante a tarde a comemoração do dia das crianças oferencendo refrigerantes, pipoca, algodão-doce e brinquedos.

 

História da Padroeira do Brasil

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram ao Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em grande quantidade para os três humildes pescadores

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, com a ajuda do filho de Filipe Pedroso, que não queria construir a capela no alto do morro dos coqueiros, pois achava mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. ( com informações Wikpédia)

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