Economia | Portal Brasil | 15/12/2017 10h00

Ministro da Fazenda melhora projeções para o PIB em 2017 e 2018

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Diante da retomada do crescimento e da alta na confiança, a economia brasileira deve crescer mais que o esperado neste e no próximo ano. Dados do Ministério da Fazenda apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,1% em 2017 e de 3% em 2018.

 

As previsões iniciais indicavam um crescimento mais moderado: de 0,5% e de 2%, respectivamente. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e pelo secretário de Política Econômica, Fabio Kanczuk.

 

“Existe um aumento da confiança muito grande que também influenciou a trajetória [da economia] neste ano, fruto do controle fiscal, da aprovação do teto dos gastos, da aprovação das reformas em geral e de todas as discussões em andamento”, avaliou o ministro, durante entrevista coletiva.

 

Segundo Meirelles, esse conjunto de fatores contribuiu para o aumento da confiança na economia. Com a queda da inflação e dos juros, as empresas se recuperaram e as famílias voltaram a consumir. No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de toda riqueza produzida pelo País – cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o ministro, uma clara demonstração de que a crise ficou para trás.

 

Reforma da Previdência

 

Durante a entrevista, Meirelles também reforçou a necessidade de aprovação da reforma da Previdência como forma de consolidar a estimativa de crescimento e gerar efeitos positivos na economia brasileira. Ele indicou que as previsões podem mudar a depender da conclusão da mudança das regras previdenciárias.

 

“Levando ao extremo a hipótese de a reforma não ser aprovada nem no início do ano que vem, certamente isso terá impacto negativo [na economia]. Difícil de medir o quanto”, alertou Meirelles.

 

Nos últimos dias, o Governo do Brasil, empresários e líderes parlamentares vêm reforçando a importância de aprovação da reforma da Previdência, que, atualmente, está em análise na Câmara dos Deputados. A medida é considerada essencial para eliminar privilégios e evitar que as contas públicas entrem em colapso dentro dos próximos anos.

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