Geral | Com Prefeitura de Costa Rica | 01/09/2022 08h36

Caminhada contra a violência doméstica e familiar encerra ações do Agosto Lilás em Costa Rica

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Encerrando as ações do Agosto Lilás em Costa Rica, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, com apoio da Câmara de Vereadores, Corpo de Bombeiros e as Polícias Civil e Militar, realizaram na manhã desta quarta-feira (31) uma caminhada pelo fim da violência doméstica e familiar.

Aproximadamente 300 pessoas participaram da caminhada que teve início no Auto Posto Ferrato, percorreu a avenida José Ferreira da Costa até a Praça Central Manoel Romoaldo Gonçalves, onde autoridades falaram um pouco mais sobre a campanha.

“Nos últimos anos, a violência contra as mulheres aumentou muito em todo país, isso requer um comprometimento ainda maior de todos nós. Costa Rica deu um grande passo este ano com a criação da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres e essa união entre Executivo, Legislativo, Judiciário, Polícia Militar e Polícia Civil sincroniza as ações voltadas à prevenção e ao combate à violência contra as mulheres”, afirmou o prefeito em exercício, Roni Cota.

Responsável pelas ações da Campanha Agosto Lilás no município, a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres e primeira-dama, Márcia Alves, agradeceu o envolvimento maciço da comunidade nas iniciativas no decorrer do mês.

“Chegamos ao final da campanha Agosto Lilás e o sentimento que tenho é de profunda gratidão a todos que contribuíram com nossas ações. As ideias saíram do papel, tomaram forma e ganharam voz através de palestras, rodas de conversas, oficinas, a Feira Lilás que também foi um grande sucesso sem contar a Lei Maria da Penha que foi até as empresas. Isso é só o começo, muitas outras ações estão por vir”, disse ela.

A gestora ainda deixou um alerta sobre a importância de a população ajudar no combate à violência doméstica e familiar. “A violência doméstica e familiar é uma ferida que está encoberta, muitas vezes, pelas calças compridas ou saias longas, pelas blusas de manga e a maquiagem bem-feita para esconder os hematomas. Ela tem como aliada o medo e a ameaça, mas este mal pode ser vencido com o envolvimento de toda sociedade, basta que todo cidadão ajude àqueles que não tem voz. Não se cale, denuncie! ”, completou a secretária.

Na oportunidade a servidora pública, Angela Maria Rosa de Toledo, e a dona de casa, Neuza da Silva Costa, ambas vítimas de violências doméstica, contaram como tomaram iniciativa, se libertaram de seus agressores, seguiram adiante sem olhar para trás e reescreveram uma nova história.

Para a presidente da Câmara de Vereadores, professora mestre Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral, “atos como esse fazem a diferença. Ouvimos mulheres que foram vítimas de violência e que hoje tiveram a coragem de compartilhar suas dores, nos faz entender que essa causa não é só delas, é também nossa! Sabemos que de alguma forma, alguma mulher já passou por algum tipo de violência, que infelizmente só acham que existe a física, a que vemos. Mas existe as que a maioria procura esconder a psicológica, moral e patrimonial. Precisamos dar as mãos sim e garantir o seu direito de vida”, frisou a vereadora.

O evento contou ainda com a participação do padre Wilkson Mendes, do cantor Hugo Sales, da coordenadora da Psicologia a Serviço da Saúde Mental de Costa Rica, psicóloga Maria Romilda, e do delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Costa Rica Caique Ducatti.

Também estiveram presentes o prefeito licenciado, Cleverson Alves dos Santos, os vereadores Evaldo Paulino e Rosângela Marçal, os secretários municipais Evair Gomes (Assistência Social), Jovenaldo Francisco dos Santos (Saúde), o procurador geral do Município, Rogério Coelho, a diretora de Cultura, Jacy Bulhões, entre outras autoridades, servidores públicos, alunos do Projeto Florestinha, alunos da Escola Estadual Santos Dumont, policiais civis e a comunidade em geral.

Maria da Penha vai às empresas

A violência doméstica não é um problema que deixa marcas apenas em casa. Por isso as instituições privadas em parceria com a rede pública têm papel fundamental no empoderamento econômico de mulheres, na promoção da equidade de gênero, na prevenção da violência contra mulher e na criação de mecanismos de proteção para mulheres em situação de violência.

Com este objetivo, a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Costa Rica realizou o “Maria da Penha vai às empresas”. A iniciativa fez parte da programação da campanha Agosto Lilás no município.

A ação percorreu a Atvos, a SLC/Fazenda Planalto, a Móveis Gazin, a Canda, e a Marimar Modas, onde foram realizadas palestras para os colaboradores e lideranças com apoio da Polícia Civil, da Procuradoria Geral Municipal, da Secretaria Municipal de Saúde e da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

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