Geral | Da Redação/Com Hoje MS | 07/02/2013 14h52

Lei seca mais rígida “pega” poucos no fim de semana

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No primeiro final de semana com o endurecimento da Lei Seca, o número de autuações e prisões realizadas pelas polícias nos âmbitos municipais estaduais e federais, foi baixo. Sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 20 de dezembro, a mudança acaba com a tolerância de álcool no sangue de motoristas detectado em exame. A partir de 0,05 mg/l no bafômetro, o motorista responderá por infração de trânsito gravíssima. A multa é de R$ 1.915,30 e o condutor fica proibido de dirigir por um ano.

Além disso, é permitido que sejam utilizados outros meios, além do bafômetro, para comprovar a embriaguez ao volante, como testemunhas, vídeos ou a própria observação do policial.

De acordo com o tenente Otávio, da Polícia Militar, no fim de semana foram quatro pessoas notificadas por embriaguez. Ele informou que eles foram encaminhados à delegacia pelo cometimento do crime. 

Por parte da Polícia Rodoviária Estadual, o sábado e o domingo também foram tranquilos, não havendo nenhum encaminhamento por embriaguez no volante. De acordo com o Major Magno, 235 veículos foram abordados no fim de semana, sendo muitos deles no sábado, quando estava sendo feita a Campanha “Reage MS”, que pretende acabar com que o se chama de “impunidade penal”.

De todas as abordagens, em nenhuma foi constatada a existência de motoristas embriagados. “Na MS 112 tivemos apenas duas notificações, mas não foram devido à embriaguez. Uma delas foi por recolhimento de um veículo com documento vencido”, informou o major.

Na Polícia Rodoviária Federal houve uma abordagem que resultou em prisão. “O condutor foi preso uma vez que foi apontado o índice de 0,65mg de álcool por litro de ar expelido. Houve um acidente com vítima, porém, com ferimento leve”, informou o chefe da delegacia, R. Barbosa.

Barbosa explicou que a autuação ocorre caso o índice medido seja de zero a 0,29 mg de álcool por litro de ar expelido e acima de 0,30, acarreta em prisão. Fazendo um balanço, desde o começo do ano até agora, segundo Barbosa, a PRF fez 547 testes, dos quais 46 resultaram em autuações e 24 em prisões.

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