Relatório mundial sobre bioenergia assegura que não falta terra para produção
Relatório mundial sobre bioenergia e sustentabilidade, coordenado por cientistas brasileiros, diz que não há falta de terras no planeta para a produção de bioenergia. O estudo, desenvolvido por 137 especialistas de 24 países, mostra também que a expansão de áreas destinadas a fontes de energia renováveis não coloca em risco a produção de alimentos, pelo contrário, pode ajudar a desenvolver a agricultura.
O trabalho, que teve seu segundo lançamento na quinta-feira (11), foi coordenado por cientistas ligados aos programas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e teve apoio da própria fundação e do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês) e da agência intergovernamental responsável pela iniciativa, associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi a primeira vez, em 72 edições, que o Brasil coordenou as pequisas.
O estudo concluiu que existe terra suficiente no mundo para uma contribuição significativa de bioenergia em uma matriz energética mundial sustentável. Ressalva também que essa contribuição pode chegar a ser um quarto da energia utilizada no mundo em 2050, disse a coordenadora-geral da pesquisa, Glaucia Mendes Souza, da Fapesp. Hoje, a participação da bioenergia é de aproximadamente 10% na matriz energética mundial.
De acordo com a pesquisa, entre as regiões onde há mais terras para desenvolvimento da bioenergia estão a África e a América do Sul. “O Brasil tem um papel enorme para produção de biomassa, e é uma grande oportunidade para a gente. Temos que desenvolver aqui as tecnologias para modificar a biomassa, para que ela possa gerar todos esses produtos de uma maneira sustentável”, destacou Glaucia.
Segundo o estudo, a expansão de áreas destinadas a fontes de energia renováveis não colocará em risco a produção de alimentos. Não existe nenhuma evidência de que tenha acontecido substituição de alimentos na agricultura pela produção de bioenergia no mundo, segundo a pesquisadora. O maior problema da fome, segundo ela, "é falta de dinheiro para comprar comida. Não é falta de comida”.
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