Indústria | Da Redação/Com FIEMS | 17/12/2015 14h31

Indústria alimentícia de MS projeta crescer até 1% em 2016

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A indústria de alimentos e bebidas de Mato Grosso do Sul projeta crescer até 1% em 2016 na comparação com 2015, aumentando o valor da produção de R$ 2,23 bilhões para R$ 2,25 bilhões, conforme avaliação do presidente do Siams (Sindicato das Indústrias da Alimentação do Estado de Mato Grosso do Sul), Sandro Mendonça, com base nos dados levantados pelo Radar Industrial da Fiems. Com 721 estabelecimentos e 8.887 trabalhadores com carteira assinada, o segmento no Estado está com perspectiva mais esperançosa e prevê a manutenção do cenário de crescimento apesar da crise financeira que assola todos os setores da economia nacional. 

Com as dificuldades enfrentadas pela economia em 2015, Sandro Mendonça reforça que a indústria de alimentos e bebidas sul-mato-grossense também fecha o ano com dificuldades em decorrência da redução do consumo das famílias. “Apesar disso, algumas empresas vão crescer um pouco, mas a tendência é que muitas terão de frear a produção, reduzindo custos, trabalhar com ajustes à nova realidade. Em resumo, vamos ter de enxugar as despesas para poder crescer”, disse, ressaltando que a crise não é só financeira, mas também política, afetando o ânimo dos empresários, que, consequentemente, freiam os investimentos.

Ele acrescenta que o momento é de rever os custos e buscar a inovação para se manter ou buscar novos mercados. “Em um momento de crise algumas empresas deixam de atender o mercado e, nesse contexto, pode surgir espaço para outras que estejam melhor estruturadas e que busquem inovar seus produtos. Este é um momento de rever custos e inovar para ganhar mercado. É hora de cuidar minuciosamente da gestão”, declarou.

No caso específico da indústria de alimentos saudáveis, o presidente do Siams reforça que, apesar de a crise ter afetado diversos segmentos, essa fatia do mercado ganhou força. “O mercado abriu espaço para a linha natural de alimentos, um segmento que vem sendo fomentado graças às mudanças de hábito da população brasileira. Trata-se de um tipo de alimentação que está em evidência relacionada diretamente ao aumento da qualidade de vida das pessoas, que têm buscando cada vez mais ingerir alimentos mais saudáveis”, afirmou.   

Em termos sindicais, Sandro Mendonça destaca que, para o próximo ano, o desafio do Siams é traçar um planejamento estratégico para amenizar os impactos da crise e tentar uma saída para criar um ambiente mais favorável e competitivo. “Por ter acredito que o ano seria de maior crescimento alguns empresários investiram e hoje estão endividados, então será um ano de precaução e encurtar custos. Vamos estudar alguma forma de compensar esse momento, porque juntos somos mais fortes”, falou.

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