Paranaíba | Com Prefeitura de Paranaíba | 15/05/2019 13h58

Controle de vetores intensifica ações em ‘regiões preocupantes’ sobre leishmaniose

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Visando inibir a proliferação do mosquito e a infecção da leishmaniose em animais, o Controle de Vetores de Paranaíba preparou para o mês de maio uma ação de inquérito canino em regiões “preocupantes”. Haverá borrifação e instalação de armadilhas, além de blitze educativa na região.

“Cada vez mais nós temos trabalhado junto da comunidade para vencer o mosquito, porque não só o risco, mas a preocupação também é de todos, por isso precisamos de todos unidos para que nossa população não sofra”, explica o supervisor, Fábio Rogério Guimarães de Freitas.

Fábio lembra que é muito importante que a população mantenha os terrenos limpos, evitando locais úmidos e aglomeração de materiais orgânicos. “Esses habitats são propícios a proliferação do mosquito, mas com o cuidado dos moradores é possível evitar”, disse.

Leishmaniose Visceral

A Leishmaniose Visceral é uma doença ainda sem cura e transmitida pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, popularmente chamados de “mosquito palha” ou “cangalhinha”. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas.

O mosquito se contamina com o sangue de pessoas e de animais doentes, principalmente cães, e transmite o parasita às pessoas e animais sadios. Existem dois tipos de leishmaniose, a visceral e a tegumentar.

Entre os principais sintomas da leishmaniose visceral, considerada mais grave, estão alteração do estado geral, febre, palidez, fraqueza e aumento das vísceras – principalmente do baço, do fígado e da medula óssea. Nos cães também pode haver descamação de pele e crescimento progressivo das unhas.

Para combater os focos do mosquito, é fundamental manter terrenos limpos de resíduos orgânicos, como folhas, frutas e lixo comum – diferentemente do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikuyngunia, o mosquito-palha não precisa de água parada para se reproduzir.

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