Dívidas impedem a construção de 300 moradias

O que muitos já esperavam, aconteceu. A inadimplência de vários moradores dos Parques Industriais I, II e III, conhecidos popularmente como Portelinha, em Paranaíba, impediu que mais 300 casas fossem construídas no bairro. Com a decisão, as famílias que seriam beneficiadas receberam o valor da inscrição para as moradias.

Anteontem, na sede da Associação Antialcoólica de Paranaíba, a Amova (Associação do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos), entidade, sem fins lucrativos, que organiza projetos de habitação, iniciou a devolução do dinheiro (R$ 50).

O índice de inadimplência aceitável para que outros projetos continuem é de 6%; ou seja, em Paranaíba seria aceitável até 18%, já que são três projetos (Parques Industriais I, II e III). Hoje o índice é de 52%, algo em torno de R$ 70 mil.

Maria da Conceição Aparecida Barbosa, presidente da Amova, conversou com o Tribuna Livre sobre a situação dos projetos de Paranaíba. Segundo ela, a entidade firmou um compromisso,  a cerca de três meses, com as 300 famílias cadastradas em outubro de 2010 que, se não fosse possível reverter a questão da inadimplência, o valor da inscrição seria devolvido. Ela lembrou que o projeto para as novas moradias está todo aprovado: água, luz, esgoto loteamento.