Paranaíba | Da Redação/Com Jornal Tribuna Livre | 04/07/2012 12h38

Gaeco ouve cinco, apreende dinheiro e documentos

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Ontem (03) o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) esteve em Paranaíba para dar continuidade a Operação Geleira, que investiga a emissão de notas fiscais frias para desviar dinheiro da Prefeitura de Paranaíba.

O responsável pela investigação é o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Gaeco, que ouviu o tesoureiro Bruno Ferreira Leal; secretário de Finanças, Deoclésio Pereira de Souza Junior do Kézio (Juninho do Kézio); Cleverson Antonio Gonçalves, secretário de Governo; Vicente Roberto Severino, empresário; e Antonio João da Silva, funcionário público. Além disso, Glício Mariano de Paula, ex-assessor de gabinete também seria ouvido, mas como está em viagem para o Estado de São Paulo, será ouvido ainda esta semana.

Marcos Alex disse que nesta etapa da investigação estão descartadas prisões, mas elas podem ocorrem na Operação. Ele ainda disse que foram apreendidos cerca de R$ 22 mil na casa do tesoureiro, além de documentos; já na Prefeitura foram apreendidos documentos, contratos, computadores, fichas caixas, entre outros materiais que serão utilizados na investigação.

Os contratos que estão sendo investigados somam R$ 100 mil, mas com o desencadear o valor pode aumentar. Até o momento, explicou, o prefeito não está sendo investigado, mas caso seja encontrado vínculo com a emissão de notas falsas, ele será ouvido. "Havendo necessidade, para esclarecimento de algum ponto, ele será ouvido na condição de testemunha", disse.

"Confirmando os indícios de irregularidades, mais medidas serão adotadas, mas não se pode neste determinado momento apontar uma pessoa como responsável por este indício de irregularidade. Precisamos apurar os documentos que foram apreendidos, para ver quais medidas vamos adotar na Justiça", contou.

Marcos destacou que são seis contratos de prestação de serviço, de pessoas que muitas vezes não tem capacidade técnica para executar o serviço, e não há informação de que os serviços foram executados. "Verificamos que não há registro de dispensa da licitação, isso só indicia a irregularidade, temos que traçar a irregularidade e investigar quem é o responsável".

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