PM de Paranaíba adere ao aquartelamento
Paranaíba (MS) - Desde a manhã de terça-feira, 21, cabos e soldados do 13º Batalhão de Polícia Militar de Paranaíba estão aquartelados. A tropa aderiu à paralisação das atividades operacionais (fora do quartel), acompanhando a mobilização dos servidores militares de Mato Grosso do Sul, que começou na última segunda-feira, 20.
O motivo da paralisação dos militares é a reivindicação por aumento salarial e melhores condições de trabalho. A Polícia Militar quer aumento do piso para o equivalente a 17% do vencimento de um coronel para esse ano, 20% para 2014, e aumento toda vez que a patente maior tiver o reajuste. No entanto, o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), ofereceu para soldados aumento de 7% este ano e 8% seguidos de 20% até dezembro de 2014. Para cabo a indicação é de 7%, 8% e 14%, respectivamente. A proposta não foi aceita pela classe.
De acordo com Cleibe José da Silva, diretor regional da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, regional de Paranaíba, 90% da classe aderiram ao protesto. Já os militares do Corpo de Bombeiros do município optaram por não participar e continuam a exercer as suas funções normalmente.
A regional de Paranaíba compreende também as cidades de Aparecida do Taboado, Inocência, Chapadão do Sul, Costa Rica e Paraíso. Os soldados e cabos da Polícia Militar atenderão somente ocorrências de crimes contra a vida, violência doméstica e cumprimento de ordens judiciais para escolta e cumprimento de mandado. Casos de furtos, infrações de trânsito, apoios e rondas não serão realizados. Apenas os sargentos continuarão trabalhando normalmente, porém, em Paranaíba são apenas quatro deles, o que reduz em massa o número de policiais nas ruas. “Essa é uma forma da gente protestar contra essa política salarial do governo e a desvalorização da categoria”, afirmou.
Há sete anos sem valorização profissional, segundo Cleibe, os policiais militares não recebem fardas, não tem condições estruturais de trabalho, não recebem diárias e o aumento proposto pelo governo não cobre nem mesmo as percas com a inflação. Por este motivo, o diretor regional pediu a compreensão e apoio da sociedade quanto ao aquartelamento. “Não estamos fazendo isso para prejudicar a sociedade, mas para sensibilizar o governo do Estado sobre a nossa questão”, destacou.
A paralisação, segundo Cleibe, não tem data para término. Os militares estão em assembleia permanente, abertos ao diálogo e negociação com o Estado. “O nosso desejo não era chegar nesse ponto; era estar na assembleia de segunda-feira e aceitar a proposta do governo, mas infelizmente não chegamos a este entendimento e iniciamos este movimento. Esperamos que a sociedade esteja do nosso lado neste momento e nos compreenda”.
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