Política | Com João Maria Vicente | 17/12/2016 09h47

Gilmar Tosta perde mandato de vereador por infidelidade partidária

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Quase um ano e três meses após ter trocado o PT pelo PSB, o vereador Gilmar Tosta teve o seu mandato cassado, por infidelidade partidária, já que ele deixou o partido fora da janela que permitia a troca de legenda. Ele deixou o cargo em setembro de 2015 e o mandato foi pedido pelo seu ex-partido. A primeira suplente é a professora Iara Neves. Gilmar retorna ao cargo no dia 1º de janeiro de 2017, para o seu quinto mandato de vereador.

Antes de ser notificado oficialmente pelo presidente Jorginho do Gás (PSDB) sobre a perda do mandato, Gilmar discursou explicando os motivos que o levou a deixar o partido pelo qual foi eleito e não criticou a atitude do PT, considerando um direito legítimo de pedir o seu mandato. Reconheceu também que a Câmara apenas cumpriu o seu papel ao afastá-lo do cargo.

O vereador admitiu que poderia ter esperado a chamada janela da infidelidade, que se abriu apenas em abril deste ano, para migrar para o PSB, mas que não o fez por convicção. “Não Posso ficar vinculado à janela e fugir das minhas convicções”, disse, esclarecendo que organizou sua estratégia de defesa, mas que a Justiça acabou entendendo que ele não tinha motivos para trocar de sigla partidária.

Depois de afirmar que não se faz política apenas sendo detentor de mandato, disse que nestes dias em que ficará fora do poder, fará análise de sua vida e organizará seu escritório de advocacia. Por fim, diz que sai com a consciência do dever cumprido.

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