Política | Com Blasting News | 05/02/2017 16h08

Ministro do STF quer a legalização da maconha e da cocaína

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (#STF), Luís Roberto Barroso defendeu a legalização da maconha no Brasil. Ele alegou que essa medida desmontaria o tráfico de #drogas no país e com isso aliviaria o sistema penitenciário do Brasil, dessa maneira o número de presos diminuiria. Barroso disse na possibilidade de legalizar a cocaína, caso desse certo a legalização da maconha.

"A gente deve legalizar a maconha. Produção, distribuição e consumo", afirmou o ministro.

Em 2015, três dos 11 ministros do STF votaram a favor da legalização da maconha para uso. Esse assunto vem repercutindo em todo o mundo. Em alguns estados dos Estados Unidos já se pode fazer o uso recreativo da maconha. Algumas pessoas veem a maconha como porta de entrada para outros tipos de drogas, como, por exemplo, o crack, que tem acabado com a vida de muitos jovens no Brasil.

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, diz que a legalização aumentaria o acesso de milhões de jovens à maconha, sendo que esses jovens ainda estão em formação mental. E ainda afirmou que não se pode diminuir o número de presidiários e aumentar o numero de doentes mentais.

"A minha proposta não é ideológica. Não acho que droga seja bom... Eu educo meus filhos numa cultura de não consumir droga. Mas acho que a melhor forma de combater a droga é legalizando", disse Barroso. O ministro diz que sua posição não é ideológica a favor da maconha ou de outras drogas, mas pelo fim do tráfico de drogas no país.

Por outro lado, ele teve uma posição considerada mais ousada que Gilmar Mendes, ao propor que seja usado como parâmetro objetivo para distinguir usuários de traficantes o limite de porte de 25 gramas.

O STF já começou a julgar a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio, mas a discussão foi interrompida depois do pedido de vista de Teori Zavascki em setembro de 2015. Assim que o cargo de ministro do STF, que era de Teori, for assumido, esse assunto voltará a ser discutido com os demais ministros do STF.

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