Toninho da Cofapi vai tentar quarto mandato em Inocência

Da Redação

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Embalado pela ‘conquista’ da fábrica da Arauco em Inocência, o prefeito Toninho da Cofapi (PP) vai tentar, nas eleições de outubro, seu quarto mandato na cidade.

Natural de Três Lagoas, Antônio Ângelo Garcia dos Santos tem 67 anos, é casado, tem ensino médio completo e atua como pecuarista. Nas eleições de 2020, declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um patrimônio de R$ 6.431.643,99.

Toninho está em seu terceiro mandato como prefeito da cidade - ele chefiou o Executivo Municipal entre 2009 e 2016. Ele também foi vice-prefeito de Zé Arnaldo (PSDB), que ainda não confirmou sua pré-candidatura ao Executivo.

Os dois, aliás, protagonizam a disputa pela Prefeitura desde o ano 2000. Naquele ano, Zé Arnaldo impediu a reeleição de Vanir e ficou oito anos na cadeira (tendo Toninho como seu vice durante um mandato).

Depois, foi a vez de Toninho chefiar o Executivo por oito anos. Em seguida, Zé Arnaldo ficou mais quatro anos como prefeito e perdeu a última disputa para Toninho, em 2020, em uma disputa apertada - 47,91% contra 40,29%.

Apesar de ter a máquina pública nas mãos, Toninho não tem a reeleição garantida. Pesquisa do Instituto Ranking divulgada no ano passado mostrou que ele lidera a corrida pela Prefeitura, porém, com pouca vantagem sobre Zé Arnaldo.

Toninho está empatado, dentro da margem de erro, com outros dois candidatos. Na espontânea, ele lidera com 14,33% das intenções de voto, seguido de perto por Arnaldo, com 11%.

Raio-X - Em um cenário político já fervilhante, onde o destino da cidade está em jogo, o Bolsão MS faz um "raio-x" minucioso dos principais postulantes à prefeitura de Inocência.

Mergulharemos nas trajetórias dos candidatos que buscam liderar os destinos da Cidade Romance. Desde os veteranos da política local até as figuras emergentes, o objetivo é oferecer aos eleitores uma visão panorâmica e detalhada, permitindo que façam escolhas informadas e conscientes no dia das eleições.

Assim, vamos desvendar os perfis dos ‘prefeitáveis’ e entender os rumos que a cidade poderá tomar nas mãos de seu novo líder.