Saúde | Com Prefeitura de Três Lagoas | 04/02/2022 10h36

Retorno do e-SUS mostra uma média diária de 350 casos de COVID-19 em TL

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Após quase 4 dias com instabilidades, o Sistema e-SUS VE do Ministério da Saúde voltou a funcionar e, com isso, permitiu que os municípios do Brasil fizessem a coleta de dados de casos de COVID-19. Em Três Lagoas, o total de casos acumulados nesse período foi de 1.398, o que dá uma média diária de quase 350 casos, batendo e superando o recorde de casos de COVID-19 atingido em meados do ano passado (2020).

Apesar da média ser a maior já registrada em Três Lagoas, de acordo com o Portal Mais Saúde do Governo do Estado de MS, os casos de internações pela doença seguem controlados, contando com ocupação de 30% do total de 13 leitos clínicos covid-19 disponíveis e 33% dos 12 leitos de UTI COVID-19. Vale lembrar que esses leitos não são ocupados apenas por pessoas de Três Lagoas, pois a Cidade é referência para a macrorregião leste do estado e a somatória se dá entre leitos públicos e privados.

Além disso, não foi registrada nenhuma morte por COVID-19 em 2022, fatores esses (ocupação de leitos e mortes) que se devem, claramente, à vacinação. Nesta sexta-feira, também com base em dados do Mais Saúde MS, TL já conseguiu imunizar quase 87% das pouco mais de 123 mil pessoas de população estimada pelo IBGE com pelo menos 1 dose e quase 79% com mais de 1 dose.

RESTRIÇÕES PODEM SER NECESSÁRIAS

A secretária de Saúde Elaine Fúrio disse que, “no entanto, os dados de contaminação lançam um alerta, tanto pelo fato de que quanto mais o vírus circula, mais mutações (variantes) podem surgir, quanto da necessidade de o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 ter que voltar a tomar medidas de restrição para conter o avanço da doença”, enfatizou.

ALTA DEMANDA NAS UNIDADES DE SAÚDE

Elaine alertou, ainda, que apesar de os casos de contaminação por COVID-19 serem com sintomas leves, ainda assim há uma alta demanda por atendimento nas Unidades de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e prontos-socorros dos hospitais, o que acaba sobrecarregando o sistema, ainda mais com o aumento dos casos de pessoas com sintomas de gripe, dificultando atendimento de outros problemas de saúde.

“Apesar da vacina ajudar a não termos quadros graves da doença, muitas que se contaminam ainda precisam de atendimento médico e, além disso, a transmissão em alta pode vir a acometer pessoas com maiores fatores de risco, como idosos, gestantes e imunossuprimidos, que têm mais chance de sofrer com a COVID-19 mesmo se vacinados; por isso, temos que controlar a transmissão”, comentou e secretária.

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