Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 05/09/2013 10h59

"Agora é oficial", ANAC autoriza aeroporto municipal a funcionar

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Três Lagoas (MS) - A prefeita de Três Lagoas, Marcia Moura (PMDB), tomou conhecimento de importante conquista para a Cidade e população, na manhã desta quarta-feira (4), quando viu publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 2.246, de 3 de setembro de 2013, assinada pelo superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Fabio Faizi Rahnemay Rabbani, homologando o Aeroporto Municipal de Três Lagoas.

Pela referida Portaria, o Aeroporto Municipal de Três Lagoas é oficialmente inscrito no cadastrado de aeródromos da ANAC e aberto ao tráfego aéreo, “sem restrições de horário e até porte das aeronaves”, como explicou à prefeita Marcia Moura, por telefone, o diretor da Coordenadoria de Transporte Aéreo (CTA), da Secretaria de Estado de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul, Fabrício Alves Corrêa.

“Essa conquista e realização de um compromisso, que assumi quando candidata a prefeita de Três Lagoas, não é só minha, mas de toda a nossa população e se deve ao envolvimento e ao apoio irrestrito que tivemos do nosso governador André Puccinelli, da nossa vice-governadora Simone Tebet, do nosso deputado três-lagoense,  Eduardo Rocha (PMDB), nossa Bancada Federal  e das orientações e presença constante do Fabrício Corrêa, diretor do CTA, junto aos nossos servidores, encarregados dessa importante força-tarefa”, destacou Marcia Moura.

“Hoje a população de Três Lagoas pode orgulhar-se de viver um grande momento da sua história de conquistas, de crescimento e de desenvolvimento, porque nossa Cidade passou oficialmente a constar na lista das rotas de voos nacionais e até internacionais”, ressaltou.

A prefeita anunciou que, “ainda nesta semana, Três Lagoas terá voo inaugural, dando fim a uma longa história de trabalho e complexos procedimentos legais, que resultaram na Homologação do nosso Aeroporto”, comentou.

DESENVOLVIMENTO

A cidade de Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul, vive momento histórico de desenvolvimento empresarial e social, notadamente decorrente dos setores de produção de celulose e papel e das perspectivas  anunciadas da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN – 3) da Petrobrás, em fase de construção,  onde hoje trabalham mais de 8 mil pessoas, na fase da implantação do megaempreendimento.

Tendo como carro chefe as grandes empresas desses setores, juntamente com as diversas indústrias do setor têxtil, refrigeração, autopeças e maquinários e pré-moldados de concreto, entre outras, Três Lagoas passou a ser atrativo de investimentos industriais, imobiliários e serviços, que não param de chegar.
Em meio a tudo isso, apesar de contar com logística de transportes e escoamento da produção por estrada de ferro, hidrovia e rodovias, Três Lagoas precisava preencher, com urgência, importante lacuna, a ágil e tão necessária integração aeroportuária com a capital Campo Grande, São Paulo e outras capitais e importantes centros urbanos e empresariais do Brasil.

AEROPORTO

O importante passo para sanar  essa tão importante dificuldade de logística de integração com importantes centros urbanos foi transformar o simples aeródromo existente  em Aeroporto Municipal de Três Lagoas, agora homologado oficialmente pela ANAC.

Para essa importante conquista, a Prefeitura de Três Lagoas cumpriu à risca todas as complexas exigências ANAC e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), assim como do IV Comando Aéreo (Comar), do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo  (Decea). 

Em outras palavras, além do cumprimento das exigências de funcionalidade, que envolvem parâmetros da pista de pouso e decolagem, balizamento e iluminação, posto de abastecimento de combustível, segurança contra incêndios e novo receptivo de passageiros, a Prefeitura de Três Lagoas também precisou, junto com esse altos investimentos de obras de infraestrutura aeroportuária, cumprir uma longa lista de exigências para obter o aval de identificação e homologação da ANAC.

Uma das tarefas, inicialmente cumpridas por uma força tarefa da Prefeitura, por meio de ações conjuntas de equipes das Secretarias Municipais de Governo, Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Gestão e a de Infraestrutura, Transporte e Habitação, foi o estudo, a elaboração e entrega em tempo hábil do chamado Plano Básico da Zona de Proteção de Aeródromos Públicos (PBZPA).  Este era um pré-requisito para a existência legal e operacional do então aeródromo.

Na elaboração e apresentação do PBZA, além do mapeamento e identificação das condições de verticalização que possam prejudicar os voos (torres, antenas, edificações e outros), o estudo também esteve voltado a identificar e localizar todos os empreendimentos que possam ampliar as dimensões de eventuais acidentes, envolvendo aeronaves, assim como os impactos à saúde da população, causados por ruídos.

INVESTIMENTOS

Para a execução de todas essas exigências legais, a Prefeitura de Três Lagoas precisou de altos investimentos, que passaram dos R$ 6,8 milhões.
Para tanto, a Administração da prefeita Marcia Moura contou com o apoio do Governo Federal, Governo do Estado e de parcerias de empresas, em especial, a Petrobras, que investiu mais de R$ 1,9 milhão, na construção do novo e moderno receptivo de passageiros.

No total, incluindo todas as obras de infraestrutura do Aeroporto, o governo do Estado investiu R$ 3,9 milhões e a Prefeitura de Três Lagoas mais de R$ 1 milhão.

Para a prefeita de Três Lagoas, “a Cidade, os empresários e empreendedores e toda a nossa população ganham com a Homologação do Aeroporto, que possui um moderno e lindo receptivo, que muito nos orgulha e é merecido cartão postal a quem aqui chega”, completou Marcia Moura.

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